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Revisão de decisões por vídeo e porta-toalhas em quadra são novidades do Finals

Segunda, 05 de novembro 2018 às 12:30:00 AMT

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Tênis Paulista

A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) divulgou novas mudanças que serão implementadas na disputa da chave do ATP Finals Next Gen de Milão, na Itália, que será disputado entre 6 e 10 de novembro.



Conhecido como o torneio que viverá as inovações pensadas para a modernização do tênis, o Finals Next Gen, terá incluso outras três novidades em sua segunda edição.

O torneio manterá as novidades implantadas na edição 2017 que teve o coreano Hyeon Chung como campeão, são elas: a não marcação de 'let - quando a bola toca a rede e cai na área de saque; a extinção da vantagem após 40 iguais em cada game; chamada eletrônica do desafio; sets curtos definidos em quatro games; um tempo médico por jogador na partida; e relógio de 25 segundos para tempo de saque - esta já foi implantada no circuito tradicional na US Open Series.

“Nós sempre dissemos que este evento poderia levar a mudanças ao circuito e ao esporte, e acho que temos pesquisas legítimas, análises, com os participantes. Para nós da ATP entendermos o que é certo precisamos de mais de um ano de continuidade das mesmas regras, explicou a ao site da entidade o ex-tenista e atual diretor do ATP Finals Next gen, Ross Hutchins. “Portanto, decidimos acrescentar mais mudanças após o sucesso do primeiro ano, com novas e legítimas mudanças nas regras que têm possibilidades empolgantes para o esporte”, completou.

Em relação ao tempo de aquecimento, que havia sido diminuído para cinco minutos na edição passada, perderá um minuto e terá quatro minutos este ano. Além disso, os jogadores terão um novo recurso eletrônico desta vez por vídeo, em que marcações de árbitros, como invasão, duplo toque da bola na raquete, foot-fault e invasão poderão ser revistos. Por fim, a ATP disponibilizará porta-tolhas nas duas laterais de fundo da quadra para que os próprios atletas façam manuseios de suas toalhas.

"N[os criamos este conceito no início do ano, como queríamos experimentar parte da relação e interação entre atletas e boleirinhos. Falamos sobre a higiene dos boleirinhos e colocamos este ônus aos atletas entre os pontos. Pensamos que isso (jogadores pegando as próprias toalhas) é algo claramente lógico e vamos tentar criar algo para colocar a responsabilidade no jogador", explicou Hutchins. 

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