Por Marden Diller – A festa no Rio Open 2018 foi azul e branca neste domingo, com a conquista do primeiro título de ATP 500 de Diego Schwartzman. O argentino, que sempre ressaltou a luta de sua família para que ele fosse tenista, se emocionou ao dedicar o título à sua tia.
Em coletiva após o triunfo ‘El Peke’, como é conhecido no circuito, falou sobre a sensação de ser campeão de um torneio do nível do Rio Open, sem perder sets. “Na verdade, quando começou a semana e vi os jogadores da chave, nunca imaginei que venceria o título, ainda mais sem perder sets. Na verdade eu pude aproveitar todos os momentos em que pude ser melhor que meus adversários. Acabei de vencer meu primeiro 500 e agora só quero curtir esse momento e mais nada”.
Ainda em quadra, Schwartzman emocionou-se muito ao dedicar a conquista à sua tia que, segundo ele, estava passando por momentos difíceis. Durante a coletiva, o argentino voltou a se emocionar explicando a situação.
“É muito especial esse título, para mime toda minha família. Minha tia está muito doente, uma condição que apareceu do nada e é muito grave. Por isso dediquei a ela e à toda minha família. Somos todos muito unidos, meus pais, meus primos e parentes, e espero que isso tenha trago felicidade a todos os meus familiares”.
Quadrifinalista no Brasil Open em 2017, o novo número 18 do mundo explicou ainda o motivo de ter optado por disputar o ATP 500 de Acapulco, no México, em vez do torneio paulista, ambos iniciando nesta segunda-feira. “Optei por Acapulco porque me senti bem em quadra então decidi voltar logo à quadra rápida. Além de que me pareceu ser um bom momento para enfrentar os melhores do mundo e chegar em Indian Wells e Miami com um torneio de preparação na quadra dura”.
Por fim, o argentino comentou sobre toda a especulação que envolve os ATPs de Buenos Aires e Rio de Janeiro quanto à mudança de piso. “É difícil de saber, em Buenos Aires também existe essa discussão de mudar do saibro para a quadra dura. Mas existem jogadores que gostam de jogar no saibro e não sei se eles ficariam satisfeitos com essa mudança. Da minha parte, garanto que não mudaria nada, eu me sinto bem em ambas as superfícies e sempre viria jogar aqui na América do Sul por ser perto de casa. Se algum europeu não quiser vir, eu não reclamaria. É claro que é uma decisão da ATP, já que cada vez menos temos menos e menos torneios no saibro enquanto os eventos na quadra dura que acabam sempre tendo os mesmos jogadores”.