Por Fabrizio Gallas - Em seu segundo dia no Rio de Janeiro em preparação para o Rio Open, Marin Cilic, terceiro do mundo e vice-campeão do Australian Open concedeu entrevista coletiva e comentou que chegar ao número 1 é seu maior objetivo.
"Curti voltar aqui, ontem treinei bati também com uma criança de um projeto social, as quadras estão boas, as condições estarão muto boas para jogar, serão partidas à noite, espero que minha forma se mantenha após fazer final do Australian Open, manter a motivação quando se volta aos torneios, mas já tive essa situação duas vezes e foi muito bom e espero começar o torneio em bom nível. As condições estão boas, fui à praia essa manhã, foi divertido", disse o jogador que detalhou sobre a opção de escolher o saibro ao invés do piso duro europeu, para ele a superfície ajudou a melhorar seu jogo.
"Ano passado foi meu melhor ano no saibro, melhorei bastante, me senti melhor no piso é por isso que resolvi jogar esse ano a Gira Sul-Americana, saibro me ajudou a poder jogar melhor especialmente em ano nas quadras de grama, a chave está dura, Monfils está voltando, tem o Thiem, o Carreño Busta, Ramos Vinolas, muitos".
Após o vice na Austrália e seu melhor ranking, o tenista agora sonha com o topo: "Meu desafio final é atingir o número 1, não me coloco pressão e nem um período de seis meses ou um ano, pode acontecer em um, dois, três anos ou nunca, vejo como grande desafio, para esse ano continua sendo terminar no top 5. Todo jogador tem que sonhar com o número 1 e sou assim não ficaria satisfeito apenas em ser número 4, 3 ou 2, vou tentar usar meu potencial o máximo que puder", disse.
Para tenista, é importante a gira de saibro sul-americana - Cilic foi político ao comentar sobre a tentativa do torneio em mudar do piso de saibro ao duro. Ele também faria poucos ajustes no calendário da ATP.
"Aqui e outros torneios estão tentando mudar para o piso duro para atrair melhores jogadores, mas o saibro é uma superfície importante para alguns jogadores para sul-americanos, jovens e jogadores que cresceram no saibro, eu cresci no saibro, ficaria complicado tirar esses eventos e mudar pro piso duro, depois muito complicado de voltar pro saibro de novo, deveria se tomar a melhor decisão para todos e não só para o torneio", apontou o tenista que voltou a comentar sobre as palavras de Rafael Nadal na Austrália pedindo mais eventos no piso lento.
"Geralmente jogar no saibro é mais macio que o piso duro para as junções, articulações, mais estresse, mas o Rafa não coloca em questão que jogar no saibro as partidas ficam mais longas. Tem também atletas dos EUA, América do Norte, Oceânia, Ásia que não estão acostumados com o saibro, os ajustes, deslize no saibro, de certa forma o calendário é bom, bem distribuído em saibro, grama, piso duro, coberta, aberta, eu faria apenas pequenos ajustes".