A polonesa Agnieszka Radwanska, ex-top 2 e atuall 28ª da WTA, sofreu na temporada 2017 com lesões e maus resultados, já está trabalhando na pré-temporada 2018 e recebeu a equipe do site Sports 360º, para falar que não vai mudar seu estilo de jogo.
A polonesa iniciou o ano dentro do top 10 e finalizou como 28º da WTA, posição que segundo seu treinador,Tomasz Wiktorowski, não condiz com o status e tênis.
"Definitivamente foi um ano difícil. Estive envolvida com diferentes lesões, algumas infecções e doenças virais. Foi realmente muito difícil estar sem preparação antes de cada Grand Slam", declarou Radwanska.
"Estou rezando para que este ano termine e eu apenas comece tudo para o próximo ano. Veremos como será, mas eu não penso que possa ser pior que este ano", disse a polonesa que é católica praticante.
Esta é a primeira vez que a habilidosa polonesa finaliza o ano fora do top 8 desde 2010, além de ser o primeiro ano desde 2012 em que Radwanska não alcançou ao menos semifinal em algum dos quatro torneios do Grand Slam. A racha negativa segue, já que pela primeira vez em oito temporadas Aga ficou de fora do WTA Finals.
Radwanska, seu marido e sparring Dawid Celt,Wiktorowski e um fisioterapeuta estão em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde a tenista se prepara para a temporada 2018 e tenta treinos diferentes como correr na areia.
A técnica já utilizada por diferentes jogadores do circuito masculino, há ao menos três temporadas é novidade para a polonesa: "São muito anos no circuito, tenho praticado a mesma coisa e a repetindo. Milhares da mesma batida e treinar correndo na praia é novo. Tenho tido várias sessões deste treino, vamos ver se sobrevivo", brincou.
Aga revelou estar saudável e sem dores no pé, lesão que lhe retirou de boa parte da temporada. A polonesa destacou que seu grande objetivo segue sendo conquistar um título do Grand Slam, ressaltou que grandes e jovens nomes t~em conquistado importantes eventos, mas nãos e sente "velha" aos 28 anos.
Radwanska ainda destacou à reportagem que por mais que surjam cada vez mais jogadoras agressivas, que batam muito forte na bola, não mudará seu estilo para poder enfrentá-las: "Eu jogo como posso jogar. Mas também dependo do dia, do piso e como o torneio caminha, mas você pode ver diferentes resultados a cada semana. Claro que ninguém é perfeito, você sempre precisa melhorar algo, todos os seus golpes e seu tênis, porque é exatamente isso que estamos buscando. Mas eu preciso manter o meu jogo e fazer de tudo para melhorar", decretou.