O jovem Akira Santillan, de 20 anos, optou por jogar representando a Austrália e não mais o Japão, como vinha fazendo há cerca de um ano e meio. Nascido no Japão, Santillan foi criado na Austrália e disputou todo o circuito juvenil como australiano.
"Joguei pelo Japão no último um ano e meio, mas me sinto mais australiano, ali fui educado, falo melhor o inglês. O japonês é minha primeira língua, mas a maioria dos meus amigos são australianos e me sinto mais confortável como australiano. Tomei a decisão depois de Wimbledon e estou feliz com isso", comentou com a imprensa australiana.
Curiosamente, o Japão adversário do Brasil nos playoffs da Copa Davis no próximo mês de setembro, tem como um de seus principais tenistas um norte-americano de nascimento, Taro Daniel, que nasceu e cresceu em Nova York e é filho de um norte-americano e uma japonesa.
Ao mesmo tempo em que a Austrália tem representantes nascidos em outras nações mas criados em suas terras, é o caso de Bernard Tomic, que nasceu na Alemanha, não tem cidadania alemã e sim croata como o país, e foi criado na ilha dos cangurus. O mesmo para Daria Gavrilova, russa de nascimento, que se mudou para a Austrália no fim da infância.