Disputando seu primeiro torneio após seis meses afastada tentando se recuperar de uma facada recebida na mão e após ouvir de vários especialistas que não voltaria a jogar, a tcheca Petra Kvitova celebrou a "maior vitória de sua carreira".
Em dia de entrevistas em Paris, onde está se preparando para a disputa em Roland Garros, onde joga com ranking protegido e encara a norte-americana Julia Boserup, Kvitova falou a imprensa: "Eu sabia que este dia chegaria".
“Estou realmente feliz de estar aqui, o sonho se torna realidade. Não foi fácil, mas estou feliz que trabalhei duro nisso e posso jogar tênis e estar na chave (do torneio)", declarou ela que se disse uma pessoa otimista e que tentou recuperar a não para voltar no momento apropriado. "Não está perfeito ainda, então, veremos como será, mas estou feliz de poder jogar novamente", voltou a dizer.
O assalto frustrado a sua residência em Protejov, na República Tcheca, em que o assaltante lhe desferiu uma facada mudou a forma como a tenista vê as coisas, comentou ela aos jornalistas.
"Foi difícil. Poucas pessoas pensavam que eu poderia voltar a jogar tênis novamente. Ganhei a maior batalha da minha vida, gosto de desafios", disse ela e seguiu: "Senti que o tênis foi tirado de mim, não por minha escolha. Do nada, não podia fazer o que mais amo Então, me mantive viva, tenho meus dedos todos e posso jogar tênis".
"Tive um momento na minha carreira que eu duvidei se tinha motivação, se queria jogar. Eu vejo a vida por outro ângulo, é apenas um esporte. Dentro de quadra, não estou chorando. A partir deste ângulo, tudo é muito melhor, me senti muito estranha sem poder competir", revelou ela que contou que agora, curte o clima em Paris, ola para o dia de sol e "sorri".