Aos 34 anos, o espanhol David Ferrer, atual 20º da ATP e ex-número três, diz estar empolgado com a próxima temporada. Vindo de resultados ruins, destacou que o tênis é justo, pontuou que há uma geração nova muito boa.
Em entrevista ao jornal espanhol AS, Ferrer foi questionado sobre terminar o ano fora do top 10, após estar habituado a isso. O espanhol declarou que é difícil, mas faz parte do processo, como perder jogos. "Tenho 34 anos e nos últimos sets terminei entre os dez primeiros. este ano terminei como 20º, mas estou esperançoso com a nova temporada. É um objetivo é subir no ranking. Tentarei também melhorar meu tênis. Há uma nova geração muito boa, o que não é desculpa, afinal, o tênis é justo e se estou na posição em que estou é porque a mereço".
Ao ser perguntado também pelo "ano ruim" do compatriota Rafael Nadal, Ferrer comentou que a falta de sorte com lesões, que inclusive atrapalharam Rafa em seu melhor momento, Roland Garros, foram responsáveis por seu ano. E destacou: "Rafa está com esperanças e gana de ganhar um Grand Slame voltar ao topo".
Ferrer voltou a destacar a nova geração e citou: o austríaco Dominic Thiem, o australiano Nick Kyrgios e o alemão Alexander Zverev como aqueles que podem despontar de vez.
Ao ser perguntado da luta entre Novak Djokovic e Andy Murray pelo topo do ranking Ferrer analisou: "Acredito que o próximo ano será interessante para o espectador porque há uma geração muito boa. Também um novo número um, com Andy Murray. Chegou a sua hora e tem feito tudo incrivelmente bem, além de que acredito que Djokovic sofreu muita pressão, nos últimos ano foi o número um e aguentar isso... É normal que tenha custado um pouco mais. Acredito que no ano que vem jogará mais solto a respeito de resultados em comparação ao que tem feito".