Após ser confirmada a informação de que a tenista tcheca Petra Kvitova, bicampeã em Wimbledon e atual 11ª do ranking da WTA, foi esfaqueada por um ladrão em uma tentativa de assalto, lembranças de tragédias anteriores surgiram.
Com facas, um dos episódios mais triste e traumáticos da história do tênis, trata-se do ataque à sérvia Monica Seles, então número um do mundo em 30 de abril de 1993 durante a disputa de uma partida pelo WTA de Hamburgo na Alemanha.
Seles, então número um do mundo e com apenas 19 anos de idade, foi atacada por um alemão, Günther Parche, que tinha histórico de transtornos psiquiátricos e era fã de Steffi Graff, que foi destronada por Seles. Àquela época, Seles era apontada como a única mulher capaz de superar os números de Graff.
Como consequência ao ataque, Seles abandonou o tênis, para depois retomar a carreira anos depois. Traumatizada, Seles ainda luta com seus fantasmas.
Do ponto de vista de segurança, todos os torneios no mundo tiveram segurança reforçada e as quadras mais modernas são projetadas para dificultar o acesso rápido à quadra desde a arquibancada.
Outro caso de violência contra uma tenista chocante é o da russa Anna Chakvetadze, que ao lado do irmão Roman e dos pais Natalia e Djambuli foi feita refém por ladrões em um sequestro em sua casa de campo.
O fato ocorreu em 18 de dezembro de 2007, ali o pai da atleta, então quinta do mundo, foi agredido e ficou desacordado enquanto Roman e Anna foram amarrados. A tenista lesionou o punho graças ao episódio. Precisou entregar um relógio de marca prêmio de um torneio disputado na Bélgica e viu os seis bandidos irem embora com cerca de 256 mil euros em joias e dinheiro.