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Ex-Seleção Brasileira de Basquete, Vanderley é campeão na Praia do Flamengo

Sábado, 17 de dezembro 2016 às 08:58:08 AMT

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Tênis Profissional

Com 25 mil praticantes no país e crescendo perto de 30% ao ano, o Beach Tennis vem ganhando adeptos de grandes nomes do esporte nacional e dois deles mandaram bem nas categorias amadoras na dupla mista e vão buscar mais bons resultados na Dupla Masculina a partir deste sábado na I Copa Beach Tennis Tisselah Rodobens, na praia do Flamengo, evento organizado pela Smash Beach Tennis e que conta pontos para o ranking da Associação de Beach Tennis do Estado do Rio de Janeiro.



Gualter Salles, ex-piloto da Fórmula Indy, entre 1997 e 2003, tendo disputado perto de 50 GPs, e da Stock Car, entre 2003 e 2007, começou a jogar Beach Tennis há um mês e fez semifinal de dupla mista com Andrea Schiavone na categoria C nesta sexta-feira: "Sempre gostei muito de tênis, namorei uma tenista, a Anke Huber (alemã, foi 4ª do mundo em 1996), acompanhei todos os jogos do bicampeonato do Guga em Roland Garros em 2000. Ela estava jogando Roland Garros e eu seguindo. Sempre joguei tênis e há um mês atrás comecei com o Beach, tem uma rede perto da minha casa na Barra da Tijuca, me enturmei com o pessoal, passei a morar em Ipanema, comecei a fazer aula com o Diego Vidal e jogo tanto aqui no Flamengo como no Leblon, na Barra", disse o debutante no esporte que atua na Dupla Masculina neste sábado com Raphael Rossi a partir das 11h.

Gualter vem aprovando sua primeira participação em um torneio no esporte: "Normalmente você fica nervoso, primeiro torneio em um esporte diferente, mas meu caso foi pro lado positivo, sou muito competitivo e estou bem acostumado, jogo melhor no torneio que no treino. Vivo com competição desde pequeno, competir pra mim é natural, e estou adorando esse novo esporte".

Aposentado das pistas, Gualter possui sua própria equipe na Stock Car, a Vogel, o qual projeta uma boa temporada e vem fazendo testes para voltar a correr na Porsche Cup: "Ano que vem estou fechado com o Gabriel Casagrande, tem 21 anos, é jovem, muito bom de Curitiba (PR), e estou em negociações para fechar com outro muito jovem, campeão de Light, Guilherme Salas, acho que vou ter uma boa dupla de pilotos e espero brigar por vitórias com minha equipe e estou negociando para voltar a correr na Porsche Cup, vou fazer um treino agora essa semana em Interlagos".

Salles destacou o título do jovem Felipe Fraga, de 21 anos, que superou Rubens Barrichello na última etapa em Interlagos, em São Paulo (SP), no último final de semana: "Ganhou com méritos. É um dos maiores talentos do automobilismo brasileiro. Ele não optou pelo caminho para a Fórmula 1 e sim do turismo, é mais difícil retomar o caminho para a Europa, acho que terá carreira longa e vitoriosa na Stock Car. Não sei se edá tempo ainda de se dedicar os carros Fórmula pensando na Fórmula 1 ou Indy pois quando você toma o rumo dos carros de turismo, Stock Car, Nascar, DTM, é difícil voltar pros carros de Fórmula. Mas ele é um talento nato, nasceu para fazer isso".

Vanderley Mazzuchini, que jogou 9 anos pela Seleção Brasileira de Basquete e atuou pelo Flamengo, é campeão da Categoria A de Dupla Mista - Outro nome conhecido do esporte brasileiro, Vanderley Mazzuchini, levantou título na categoria A de Dupla mista nesta sexta-feira na I Copa Beach Tennis Tisselah Rodobens, na praia do Flamengo ao lado da esposa Maria Pieper. Ele teve nove anos de passagem pela Seleção Brasileira de Basquete com título do Pan-Americano de 1999, em Winnipeg, no Canadá, e passagem pelos principais clubes do país como Bauru, Franca e o Flamengo,

Ao contrário de Gualter, Vanderley tem um pouco mais de experiência e joga Beach Tennis há dois anos: "Parei de jogar no basquete em 2009, foram 20 anos como profissional, assumi como Diretor Técnico da Confederação Brasileira de Basquete, em 2012 me mudei para o Rio de Janeiro pelo planejamento da Olimpíada do Rio. Nunca mais joguei basquete, apenas dava umas corridas na praia, olhava o pessoal jogando, minha esposa teve uma filha que jogava tênis nos Estados Unidos e pensamos em fazer uma aula no final de 2014 e na Barra da Tijuca iniciamos e de lá para cá virou um vicio, todo final de semana planejamos nossa vida para jogar de manhã e o legal é isso, é um esporte democrático, vim jogar com minha esposa, jogo com amigos. Você como ex-atleta também sente aquele frio na barriga e quer disputar alguma coisa, mas mesmo assim é muito gostoso", afirmou Vanderley que disputa seu quarto torneio e já havia participado do torneio estadual de Copacabana e já somou o terceiro título: "É muito legal, para mim o que menos importa é o resultado e sim estar perto da família, da esposa, em qualquer outra situação teríamos que nos separar", afirmou: "Eu jogo aos finais de semana e é o que eu quero mesmo, tenho 44 anos, a partir de agora precisava de um esporte quando ficasse mais velho, é um vício".

Vanderley lembrou seus momentos como profissional. Ele foi campeão carioca pelo Flamengo, Brasileiro pelo Bauru e teve passagem de sucesso pela seleção nacional: "Tive muita lesão, vinha deu m período difícil, tinha jogado final de Brasileiro pelo Ribeirão Preto com lesão no tornozelo, não tinha ritmo de jogo, apesar de ter vencido o Carioca em final contra o Vasco com 25 mil pessoas no Maracanãzinho. Depois fui pra Bauru e é a cidade que vou me mudar no meio do ano que vem. Flamengo é diferente de jogar realmente, tem essa massa, torcida, mas não foi meu melhor momento como atleta, só tenho amigos lá, mas foram muitas lesões. Na Seleção Brasileira foram nove anos, a partir de 1994, 1995, fui campeão Pan-Americano, conquista legal, campeão Sul-Americano no mesmo ano sendo melhor atleta do torneio, período bacana. Fui campeão brasileiro em 2002 pelo Bauru, guardo com carinho, cidade que tenho carinho e vou levar minha filha para ser criada lá".

Atual diretor da Seleção Brasileira na Confederação Brasileira de Basquete, Vanderley analisou o momento complicado do basquete brasileiro onde a CBB foi suspensa recentemente pela FIBA, a Federação Internacional de Basquete, de torneios internacionais: "Momento muito difícil, a CBB está com muitos problemas financeiros, situação com a FIBA essa semana. Está suspensa,mas sempre sou muito otimista. Momento que o país passa é muito difícil e as Confederações também e o basquete em especial. Temos tido reuniões, pessoal da FIBA está aqui no Rio essa semana, tenho certeza que vai sair melhor, tomara, torço, meu ciclo está no final, teremos que ter mudanças, foi um aprendizado pra mim na Confederação, oito anos. Estou saindo porque agora acaba o mandato do Carlinhos (Carlos Nunes, presidente da CBB) e também quero fazer outras coisas. Próximos meses depois que sair quero jogar muito Beach Tennis, não sei se vou querer ser treinador, estar na quadra, tenho algumas opções. Assim que me aposentei já entrei para assumir essa função, muito atropelado, minha filha deve ter estudado em uns seis, sete colégios. Sempre quis ser dirigente também, paixão minha, mas agora quero um tempo para mim".

Vanderley inicia neste sábado em busca de mais uma conquista só que na Dupla Masculina categoria A ao lado de Alexandre Todeschini.

O torneio profissional vai marcar a disputa de Rei e Rainha da Praia com os oito melhores do masculino e seis melhores do feminino das cinco etapas anteriores no estado na temporada. O Rei e a Rainha receberão hospedagem gratuita no Club Med oferecida pela Boca Tour além de uma premiação de R$ 1 mil cada. A disputa vai ocorrer a partir do domingo, a partir das 9h, com presenças dos campeões Pan-Americanos em Aruba, Ralff Abreu e Diogo Carneiro no masculino.

No masculino estão garantidos os campeões do Pan-Americano de Beach Tennis deste ano em Aruba, no Caribe, Ralff Abreu e Diogo Carneiro, dois dos quatro melhores beachtenistas do Brasil e respectivamente no 20º e 21º lugar do ranking mundial. Na final do Pan os dois bateram o ex-número 1 do mundo e atual oitavo colocado, Vinícius Font, e Vinicius Chiaparro. Ralff é o atual 20º do ranking mundial e Diogo o 21º.

Além das feras, o Rei da Praia terá Bruno Falcão, Luiz Notare, Gabriel Figueira, Ian Albuquerque, Raphael Simões e Daniel Fink. No feminino a disputa será entre Paula Cortez, Cláudia Joppert, Luciana Fernandes, Nathalia Costa, Patrícia Gomes e Nathalia Font.

As disputas de Dupla Masculino e Feminino começam neste sábado às 11h e seguem no domingo com as finais a partir das 9h.

Os atletas campeões das categorias amadoras recebem sungas e bíquinis oferecidos pela Bumbum Ipanema. A Bumbum Ipanema em conjunto com a Smash, a marca do Beach Tennis, e a VestBag vão sortear brindes para os demais participantes como sungas, biquínis, viseiras, bonés, uma vestbag e uma raquete.

O evento também estará antenado com a tecnologia com a parceria com o aplicativo NaPraia. Para que você possa curtir ao máximo a estação mais quente (e esperada) do ano, o NaPraia vai instalar três pontos gratuitos de Wi-Fi no torneio. Com a conexão segura e rápida oferecida pela empresa, todo mundo vai poder compartilhar os melhores momentos da vida e dos jogos e, de quebra, ainda pode acompanhar as finais do campeonato ao vivo, pelo Facebook da Smash Beach Tennis.

A I Copa Beach Tennis Tisseleah Rodobens tem o Patrocínio Master da TISSELEAH representante autorizado pela RODOBENS e patrocínio da Smash, a marca do Beach Tennis. Tem o apoio da Bumbum Ipanema, do aplicativo NaPraia e Boca Tour. O evento tem a chancela da Associação de Beach Tennis do Estado do Rio de Janeiro.

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