Não dá para falar em Copa Davis na Argentina e não pensar em David Nalbandian. O ex-tenista, que disse que trocaria qualquer título de sua carreira para poder vencer o torneio entre países segue símbolo da tão desejada 'Saladeira' e por isto, prestes a disputar a grande final contra a Croácia, o país deseja ouvir seu 'Rey'.
Atualmente correndo rally em seu país, o ex-top 3 de 34 anos concedeu uma entrevista ao colunista Fernando Niembro, analisou o confronto final da Davis e contou como vê o tênis fora das quadras.
"O tênis tenho como uma etapa passada. O vejo como um hobby. Não me dá nada, por exemplo, a final da Copa Davis", disse indiferente e prosseguiu: "Mas como ex-tenista e argentino isso é o único que nos falta. Tomara que conquiste. Não importa em quem jogue neste momento", destacou.
"Todo os confrontos que a Argentina jogou foram 50/50. A Inglaterra (sic) - Grã-Bretanha atual campeã derrotada pela Croácia na semifinal - era mais difícil, apesar de que (Ivo) Karlovic pode ser mais complicado. Tínhamos menos chances com eles do que com a Croácia. Eu acredito que é muito parelho, um pouco mais pro lado deles por causa do piso e por estarem jogando em casa", opinou.
"A Copa Davis tem coisas únicas. Ela pode tirar o melhor e o pior de você, não há espaço para ser médio. No meu caso, tirava meu "argentinismo”. É outra responsabilidade, não está jogando por Nalbandian, estás jogando pela Argentina. Há muita gente nisso", disse ele destacando que um confronto contra a Rússia em que quis jogar todos os dias, foi o que mais lhe marcou.