Pelo terceiro ano no ATP World Finals, em Londres, o japonês Kei Nishikori, quinto do mundo, garantiu que não se acostumou com a popularidade em seu país e por isso comprou seu primeiro imóvel, uma mansão em Bradenton, na Flórida.
“É uma loucura. Impossível andar na rua em Tóquio. Tenho de andar de chapéu, óculos de sol, às vezes máscara. Adoro os meus fãs, mas tenho dificuldades em lidar com o assédio,” disse o vice-campeão do US Open de 2014 e semifinalista este ano.
O tenista já vive em Bradenton há vários anos onde treina na academia de Nick Bolletieri: “Na Florida ninguém quer saber de mim, posso treinar e me concentrar na minha profissão. Se estivesse no Japão poderia me perder em outros compromissos e não poderia treinar”.
Michael Chang, americano de origem chinesa, ex-número dois do mundo e seu técnico, ressaltou o quão difícil seria a vida em solo asiático: “Ele é tímido e está sempre nos locais onde não há barulho ou confusão. Mas se torna mais aberto quando está junto de seus amigos japoneses e de quem tem mais confiança. Costuma dar muita importância ao que as pessoas dizem sobre ele, mas com o tempo e maturidade vem equilibrando melhor isso".