O número um do Brasil, Thomaz Bellucci, 55º no ranking da ATP, terá semanas difíceis pela frente no circuito mundial. Devido a desistências nos torneios preparatórios para o US Open após a Olimpíada, o paulista perderá pontos valiosos, que o deixarão numa situação preocupante.
Por não ir a Cincinnati, ele perdeu 45 pontos e deve figurar, na lista a ser divulgada amanhã, como 62º. Pulando Winston-Salem, último evento antes do Slam, mais 45. Em Nova Iorque, Thomaz fez terceira rodada no ano passado, derrotado por Murray, e, portanto, somou 90 pontos. Numa perspectiva pessimista, uma derrota na estreia deste ano o daria apenas 10. Todos esses descontos lhe fariam cair a 680 pontos na lista masculina; hoje, isso representa o 85º lugar.
Mais do que fazer uma boa campanha em Flushing Meadows, Bellucci precisa somar pontos nas últimas competições do ano para não começar 2017 precisando disputar torneios challenger. Em 2015, após o último Major da temporada, foram quatro derrotas na primeira rodada e uma segunda fase, no Masters de Paris, caindo para Novak Djokovic.
Livre da pressão de grandes defesas, ele começa a luta pelo objetivo no ATP 250 de Shenzen, em 26/09. Considerado um torneio acessível para jogadores do menor ranking, o evento chinês tem Tomas Berdych – se este estiver em boa forma, após curar-se da apendicite que está enfrentando - e David Goffin como principais favoritos.