O tenista paulistano Rogério Dutra Silva encerrou, nesta terça-feira, sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O número 95 do mundo lamentou o vento e o jogo feio, mas comemorou ter disputado uma Olimpíada.
Depois de ter vencido na estreia o italiano Thomas Fabbiano, Rogerinho não resistiu ao jogo do francês Gael Monfils, número 11 do mundo, por 6/2 6/4, em 1h13min.
O vento mais uma vez prejudicou a atuação dos jogadores. "Hoje as condições também estavam difíceis para jogar por causa do vento, os dois estavam lutando com o que podiam. Não foi um jogo muito bonito de se ver. Óbvio que não posso culpar o vento, estava jogando contra um cara que em condições normais era muito difícil de ganhar. Acho que atrapalhou um pouco para o público e para nós, eu e ele não estávamos nos sentindo muito confortável em quadra", observou Rogerinho.
Rogerinho deixa as Olimpíadas feliz e motivado: "Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida estar nos Jogos Olímpicos em casa, poder ganhar um jogo. Saio de cabeça erguida, muito feliz pelo que apresentei e tudo o que significou para mim, coroou toda a batalha que venho tendo diariamente nos últimos anos. A torcida gritando "eu acredito", não tem preço que pague. É uma coisa que vai ficar marcada para sempre, para o resto da minha vida. Um dia vou poder contar para a minha baixinha (sua filha Luísa) que eu joguei uma olimpíada em casa. Foi muito emocionante".
O tenista número 2 do Brasil e 95o de mundo volta a sua preparação para o circuito profissional. Ele retorna jogando o ATP 250 de Winston-Salem e o US Open.