Por Leonardo Mamede, em Belo Horizonte (MG) - Após a vitória que selou o vitória do Brasil no confronto sobre o Equador, em Belo Horizonte, e a classificação da equipe nacional à repescagem do Grupo Mundial, em setembro, o paulista Thomaz Bellucci concedeu entrevista coletiva no Minas Tênis Clube.
O 49º colocado na lista da ATP classificou positivamente o confronto, sublinhando, também, a parte psicológica, além de todos que o ajudam nas diferentes áreas que formam um atleta de ponta.
“A sensação é de dever cumprido. O mais importante é a vitória. Viemos, cumprimos bem o nosso papel e isso é o mais importante. (Estou) Feliz por ter feito os meus dois pontos, a equipe deu 100% e temos que estar de cabeça erguida. Saímos fortalecidos e unidos do confronto”.
“Nesse final de semana, eu consegui ter a cabeça no lugar, enxergar o que eu tinha de fazer dentro de quadra, com paciência. Eles estavam jogando bem, eu sabia que os jogos seriam longos. Os trabalhos com o João, com o Douglas (psicólogo), com o Érico (treinador-auxiliar), a preparação física (com André Cunha), tudo tem ido muito bem. A equipe está muito unida e nós estamos no caminho certo”.
Depois, o número um do Brasil exaltou a torcida, dizendo que se sente ótimo atuando com o público a seu lado e prometeu muita dedicação nos Jogos Olímpicos do Rio.
“Para mim, é uma sensação muito gostosa jogar com a torcida. Casa cheia, todos torcendo para mim, uma atmosfera incrível dentro de quadra. Para as Olimpíadas, a torcida pode esperar o que eu apresentei nesse final de semana: muita garra, muita superação, 100% de doação para representar bem nosso país, entrar na quadra e fazer bons jogos. É uma sensação muito legal ter esse carinho do público”.
“No passado, houve confrontos em que eu não senti tanta emoção, tanta energia positiva quanto nesta série. Ali, dentro da quadra, todos torcendo para mim, vibrando comigo, foi muito legal”.
Por último, Thomaz elogiou bastante seu rival, Emilio Gomez, 317º do ranking, a grande surpresa do confronto na capital mineira.
“Com o Rogerinho, ele já tinha demonstrado que a direita paralela é uma arma dele. Acredito que, por causa do cansaço, ele tenha começado a arriscar um pouco mais no quarto set, jogar pontos mais rápidos. Ele fez um grande jogo, acredito que todos ficaram surpresos com o nível de tênis apresentado pelo Emílio”.