Informações do jornal francês L'Equipe na Assembleia Geral da Federação Internacional de Tênis (ITF), realizado na última semana em Zagreb, na Croácia, dizem que a partir de 2018 a final da Copa Davis poderá ser disputada em território neutro.
Depois definir a introdução do tie-break o quinto set da disputa, graças a batalha de seis horas de duração entre o brasileiro João Olavo Souza e o argentino Leonado Mayer pela primeira rodada do Grupo Mundial em 2015, a ITF segue com planos de realizar mudanças na competição entre países do tênis masculino, inclusive com objetivo de atrair as grandes estrelas para as disputas.
Desta vez, entrou em discussão e poderá ser votada em breve a definição de que a final do torneio, que tem como principal diferencial a possibilidade das torcidas locais apoiarem seus jogadores com muita cantoria, ser disputado em território neutro, previamente escolhido pela federação com piso também previamente definido, como ocorre com a Liga dos Campeões, principal torneio interclubes da Europa.
O presidente do Comitê Especial para Copa Davis da ITF, Bernard Giudicelli, falou ao jornal: "Este projeto foi apresentado e recebeu uma resposta muito positiva por parte dos delegados (representantes das federações nacionais). Estamos no caminho da reforma, de uma decisão dentro de um ano. Temos que obter um consenso sobre este projeto de ter a final em território neutro".
A sugestão de definição do torneio em território único já havia sido apresentada a Comitê da Copa Davis, pelos representantes dos então capitães nacionais em 2013, quando comandados por nomes como o ex-número um do mundo Patrick Rafter, os capitães pleiteavam mudanças que giravam em ideias de realizar a competição a cada dois anos, com sede pré-definida, todos os países em esquemas de chaves como em um Mundial da FIFA ou uma SuperLiga de vôlei, a finais em território neutro. À época, a ITF rechaçou todas as sugestões.