A Federação Internacional de Tênis e um Tribunal independende de Londres não foram brandos com Maria Sharapova. Nesta quarta-feira foi anunciada a sentença da ex-número 1 e dona de cinco Grand Slams e ela foi suspensa por dois anos, só volta em 2018.
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A tenista foi considerada culpada pela substância Meldonium encontrada no seu corpo e que entrou este ano na lista dos proibidos pela WADA (Agência Mundial Anti-doping). Sua suspensão iniciou no dia 26 de janeiro, data quando foi flagrada positivo, e vai terminar apenas no dia 25 de janeiro de 2018.
Ela era sétima do ranking na época e estava suspensa provisoriamente desde março deste ano.
A tenista de 29 anos foi flagrada positivo após partida do Australian Open contra Serena Williams e confessou, semanas depois, o doping, no começo de março, ficando ausente das quadras desde então.
No comunicado enviado pela ITF, informa: "A amostra foi enviada para o laboratório credenciado pela WADA em Montreal, no Canadá, e foi encontrado na anáslise meldonium, um modulador metabólico incluído na seção S4 (Hormônio e moduladores metabólicos) da lista proibida pela WADA de 2016 que é proibida no programa.
No dia 2 de março a tenista foi processada por violação da regra Anti-Doping no Artigo 2.1 do programa. Ela admitiu prontamente que cometeu a ofensa a que era processada e pediu para ser ouvida por um tribunal independente de acordo com o Artigo 8 do programa que determina as consequências por sua violação cometida. Após dois dias de audiência, nos dias 18 e 19 de maio, o tribunal independente recebeu as evidências e audiências com argumentos das duas partes e tomou a decisão no dia 8 de junho que está abaixo.
O tribunal independente determinou que a Sra. Maria sharapova deve servir um período de dois anos por contra de ter admitido a violação, esse período deve iniciar de acordo com o Artigo 10.10.3 da admissão da violação começando no dia 26 de janeiro (dia da coleta da amostra) e deve terminar à 0h do dia 25 de janeiro de 2018; seus resultados do Australian Open de 2016 serão desqualificados com a exclusão dos pontos e prize money do evento".
A russa anunciou que vai recorrer ao CAS (Comitê Arbitral do Esporte) para reduzir a pena e divulgou mais detalhes do caso como a conclusão da ITF de que o uso não foi intencional, mas que ela falhou ao não se certificar da proibição da substância. Diz a conclusão divulgada pela russa: "A contravenção não foi intencional da Sr.a Sharapova. Mas ela tem total responsabilidade pela contravenção em uma falta muito significativa em falhar em dar os passos de verificar sobre a permissibilidade do medicamento. Se ela não tivesse escondido o uso do medicamento ildronato (que contém o Meldonium) das autoridades do doping, membros de sua equipe e médicos que consultou, e buscado conselhos, a contravenção seria evitada".