Número 11 do mundo e vice-campeão de Roland Garros em 2013, David Ferrer não poupou a organização por colocar os jogadores para jogar na chuva na terça-feira e corroborando com a não devolução dos ingressos.
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Os tenistas jogaram ao todo 2h01min na quadra central, a Philippe Chatrier, boa parte debaixo de chuva, e 1h59min nas quadras de fundo e Suzanne Lenglen. Ferrer jogou apenas três games contra Tomas Berdych perdendo nesta quarta por 6/3 7/5 6/3 nas oitavas de final. O período de 1h59min, de acordo com a regra, fez com que o torneio devolvesse apenas 50% do valor dos ingressos comprados pras mesmas. Só que quem pagou pela Chatrier, como passou do prazo, não teve devolução.
"Os jogadores são o que menos importa à organização. Eles só pensam no dinheiro. As condições não eram ideais, sobretudo a quadra. Por sorte, ninguém se machucou. Me parece incrível que um torneio histórico não tenha algumas quadras cobertas, diante do que costuma chover em Paris. É ridículo. É inacreditável que não tenham evoluído", destacou o natural de Javea.
O diretor do torneio, Guy Forget, se defendeu dizendo que o árbitro-geral tem poder de decisão independente e que tentaram colocar jogos o mais longo possível no dia.
O torneio só deve ganhar o teto retrátil na quadra central em 2020.