Por Fabrizio Gallas - Após a primeira vitória no Rio Open com 6/2 6/3 sobre Fabiano de Paula e Orlando Luz, Marcelo Melo e Bruno Soares descartaram favoritismo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro mesmo sendo um campeão de Roland Garros e outro da Austrália.
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Os mineiros jogaram o favoritismo para os irmãos Bob e Mike Bryan, os maiores campeões da categoria na história: "Não acho que somos favoritos, sim candidatos, pra mim é ponto de vista diferente. Favoritos ainda são os irmãos Bryan apesar de não jogarem o melhor deles. Prefiro enfrentar simplistas do que duplistas, os jogadores de simples nunca sabemos quais serão, os critérios que vão querer usar cada país, as de duplistas são os melhores", apontou Marcelo.
"Se jogarmos bem, temos condições de ir longe, é questão de elevar o nosso nível quando chegar os Jogos, entramos com a sensação de estarmos em nosso melhor momento, mas é traduzir isso quando chegar, a pressão faz parte", continuou Bruno.
Os dois comentaram como foi a negociação com os parceiros Jamie Murray (de Bruno) e Ivan Dodig (de Marcelo) para poderem jogar juntos no Rio de Janeiro e na semana seguinte em São Paulo: "Ivan disse quando virei numero 1, tudo o que você fizer vou acatar", apontou Marcelo. Bruno descreveu: "Da minha parte foi tranquilo todos sabem que esse tipo de coisa acontece, ainda mais em ano olímpico. Ele sabe que é normal que poderia rolar, que seria de última hora, Jamie queria jogar Roterdã, eu disse que não, que não faria esse bate-volta".
Sobre a vitória na estreia, Soares respondeu: "Jogo foi bom, fizemos bem o que precisávamos, condições do Rio a bola voa muito, quando está sol ainda mais, bola fica viva, seca, um bom primeiro saque fica difícil controlar, tirando os dois primeiros pontos do meu saque que perdi não lembro eles fazendo muitos pontos no nosso saque. É sempre ruim jogar contra brasileiros, amigos, Fabiano é daqui, vem ano difícil, lesão, mas sempre queremos vencer quando entramos em quadra"