Juan Martin Del Potro voltou novamente [neste caso, não é redundância!]. Pela quarta vez, o ex número quatro do mundo retornou ao circuito com uma ótima vitória sobre o americano Denis Kudla, no ATP 250 de Delray Beach, EUA, por 6/1 e 6/4.
O tenista, que em 2011 fez um retorno, posteriormente a uma contusão no pulso direito, que acabou em título, no mesmo ATP da Flórida, transmitiu à ATP a felicidade de estar novamente fazendo o que ama.
“Vencer uma partida após onze meses é o presente do torneio para mim”, disse o radiante Delpo. “Estou muito animado para continuar trabalhando, pois sinto que, se continuar indo bem, me mantendo saudável, meu tênis irá acompanhar [a evolução] e um dia eu posso ser perigoso de novo”.
O campeão do US Open 2009, ao derrotar Roger Federer em um memorável jogo de cinco sets, falou do ‘frio na barriga’ antes da quarta volta às quadras depois de cirurgias no pulso. “Antes da partida, eu estava nervoso, mas animado para ver como meus forehands e saques iriam sair. Eu sabia como meu backhand seria... ainda estou trabalhando e melhorando, visando ter uma esquerda para ser competitivo neste nível [Nota da Redação: Del Potro falou desanimado sobre seu backhand pois é o único golpe do argentino executado com a mão esquerda, onde fica o pulso tantas vezes operado. Ele ainda está tratando a contusão e precisa de tempo para melhorar sua esquerda]”, comentou o argentino, incomodado com o fato de ainda não poder ter a esquerda de duas mãos que tanto o ajudou durante seus tempos de glória.
“Ganhar esta partida foi algo muito importante na minha carreira”, resumiu o tenista de Tandil, em poucas palavras, o sentimento, após a primeira rodada em Delray Beach.
Por fim, Del Potro revelou como se prepara a cada volta ao circuito, e revelou a felicidade de seus entes queridos pelo retorno. “Não faço nada especial [toda vez que volta a torneios, depois de contusões]. Acho que a única coisa a se fazer é trabalhar duro e, se você fizer isso antes do torneio, tem mais chances de ir bem. Tenho uma família sensacional e ótimos amigos que me apoiam o tempo todo. Eles estão vendo meu jogo, lá na Argentina. Já é bem tarde lá. Acho que todos estão muito orgulhosos de mim, sabiam quão triste eu estava, enquanto fora do circuito”.