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Argentino volta aos 41 anos: 'O tênis é uma loucura a mais pra mim'

Sexta, 13 de novembro 2015 às 13:23:43 AMT

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Tênis Profissional

Um argentino de 41 anos de idade, que está desde 2013 longe das quadras, e em 2007 se recuperou de um câncer testicular, Lucas Arnold Ker, confirmou seu retornou ao circuito de duplas, e concedeu entrevista ao jornal La Nacion, explicando o que motivou sua volta ao esporte. 



Durante sua carreira, o tenista já alcançou as semifinais de Roland Garros em 1997, ao lado de Daniel Orsanic, foi número 21 do mundo em março de 2004 e ganhou 15 títulos. “Agora é como se não dessem muita bola para duplas, o circuito da ATP tem nos desprestigiado um pouco. Te asseguro que se um jogador de simples viesse jogar duplas, o ajudaria, a melhorar seu saque, aprender a sacar e voleiar, crescer aspectos estratégicos e técnicos”.
E claro, que a pergunta principal seria esta, o porquê de sua tentativa de voltar ao tênis, Arnold respondeu: “ Àqueles que digo que quero voltar a jogar, olham para mim e dizem, você está louco? E bom, não estão errados. O tênis é tudo para mim, e é uma loucura a mais, minha mãe foi tenista e me ensinou tudo. Meu pai que também foi tenista, poderá me ver em quadra ainda aos 88 anos, com sua saúde afetada, para mim, isso é muito emocionante”, afirmou Ker.
Seguiu, falando sobre como via sua função de capitão da equipe na Copa Davis, com tantos anos de experiência, e recorda bons momentos: “ Bem, a atuação da equipe foi média, por sorte temos uma tradição na Copa Davis. Lembro que minha estreia em simples no ano de 1997, em Buenos Aires, contra a Venezuela, joguei para nos subir à terceira categoria. Não tem muita gente que lembre desse tempo, ali que era complicado né? “, complementa o argentino.
O último campeonato que Ker disputou foi o de Kitzbuhel em 2013, na chave de duplas, ao lado de Juan Monaco. O jogador então, foi perguntado se havia se mantido ligado ao tênis após isso e afirmou: “ Estive dando algumas aulas particulares e fazendo alguns eventos, mas o que mais gosto é dar força e ensinar os meninos carente do bairro de La Boca. Faz um tempo que comecei também com os garotos de La Caya, com apoio da Fundação BAF, mesmo que às vezes eu esteja cansado, vê-los tão carentes e desprotegidos, nos faz continuar. Esse ano me deram ingressos para as partidas da Davis contra o Brasil e queria leva-los para assistir, mas não puderam, pois houve um tiroteio em sua região, não pude acreditar” disse Arnold, fechando a entrevista.

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