Nesta semana é realizado a Copa Fila, torneio challenger masculino com premiação de US$ 50 mil mais hospedagem em Buenos Aires, mas os organizadores têm contrato para ampliar o evento e sonham com mais, sonham com a realização de um WTA.
Exxia, a empresa que controla o torneio, tem a meta ambiciosa de realizar um WTA que seria o retorno deste tipo de evento desde 1987 quando Gabriela Sabatini se tornou a campeã em Buenos Aires.
Mariano Ink, presidente da Exxia, explicou: "A idéia é que esse se transforme em um evento misto com um challenger acompanhando um torneio feminino. Obviamente seria mais pro torneio de Acapulco do que dos GRand Slams, mas podemos buscar figuras fortes e a WTA oferece facilidades como uma chave menor, de até 28 jogadoras."
Para ter a data, a WTA oferece um leasing, aluguel por três anos, ou compra direta: "A WTA tem uma categoria mínima de US$ 125 mil, mas nela podem ingressar jogadoras fora do top 20 e temos várias reconhecidas que poderíamos chamar se estiverem interessadas". Jelena Jankovic (21ª) e Julia Goerges (50ª), tenistas da marca patrocinadora, a Fila, seriam opções.
"Queremos que o torneio tenha a estrutura de um ATP. Além dos prêmios, entendemos que o custo operacional não cresceria mais que 70%. Mas a intenção é que o público veja algo bem posicionado e com organização de primeira linha".
Nos próximos meses os organizadores vão avançar com o projeto que poderia colocar outro evento sul-americano assim como existe no Rio de Janeiro, Florianópolis e Bogotá.