Número três do mundo e com 34 anos, Roger Federer destacou sua força e a de sua geração no fim de temporada que costuma apresentar tenistas mais desgastados pelo vasto calendário da ATP. Ele é o favorito no ATP 500 da Basileia, na Suíça.
“Somos uma boa geração. Estavamos na transição de nos tornarmais realmente profissionais, entendendo que seria necessário mudar a vida e buscar mais a parte física. O fim de ano sempre foi desgastante , você se sentia mais cansado e muitos jogadores saíam, mas não é o caso comigo mais", apontou o dono de 17 Grand Slams.
"Muita coisa aconteceu e agora será interessante o que vai ocorrer nos próximos dois ou três anos. Há uma boa onda de jogadores vindo, eles vão provocar um grande teste para minha geração pra ver se conseguimos lidar com isso".
Roger vai buscar seu sétimo título em sua cidade natal onde é o atual campeão. Ele jogou o torneio pela primeira vez em 1998 perdendo para Andre Agassi na primeira rodada: "Vamos dizer que ganhar cinco ouseis games na primeira rodada seria um bom resultado. Se ganhasse um set seria ótimo. Uma rodada também. Fui ganhando títulos e mudou a forma de chegar no torneio com minha experiência e menor ansiedade. Ainda curto o máximo possível, claro que as rotinas não são fáceis, sei como lidar com esposa e filhos, mas curto como nunca. Lembro no começo que queria ir bem aqui e ficava muito nervoso. Nasci aqui, jogava futebol atrás desse estádio, era boleiro, parece que foi ontem, esse torneio é especial".
Federer encara o cazaque Mikhail Kukushkin e segue em busca de sua vitória 1050 na carreira.