Por Fabrizio Gallas - Durante a conversa com os jornalistas no domingo, Lui Carvalho, diretor do Rio Open, foi perguntado sobre a questão dos ingressos onde muitos não conseguiram comprar na venda e vários cambistas brotaram ao longo da semana do evento. Crédito: Fotojump
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No dia da estreia de João Fonseca, na terça-feira, 18, os bilhetes chegaram a custar R$ 3 mil na mão dos infratores nos arredores do Jockey de acordo com reportagem do UOL. Segundo Carvalho, o sistema vem sendo aprimorado para evitar problemas.
"É um ponto de atenção nosso, desde o novo passado trabalhamos com isso com um sistema novo da Eventim Pass que gera um QR Code e evita cambistas. Vejo alguns comentários nas redes sociais dizendo que trabalhamos com cambistas, mas não é verdade, não temos interesse nenhum, pelo contrário. Com a tecnologia avançando vamos buscar com a Eventim buscar mitigar os cambistas. Foram mais de 350 mil acessos dos primeiros minutos de vendas o que mostra que tem uma demanda enorme por ingressos e de fato eles esgotam rápido. Não temos uma quadra tão grande como gostaríamos. Vamos seguir trabalhando e o feedback é sempre positivo. Não estamos parados, mas assumimos que temos ponto de melhorias em busca de um sistema melhor", disse Lui.
O diretor do evento também foi perguntado do Furacão Fonseca e qual o impacto no torneio. O tenista foi quadrifinalista em 2024 no torneio em que desabrochou para o mundo do tênis, mas caiu na estreia diante do finalista, Alexandre Muller. Para ele não houve ainda este ano um impacto do tenista no torneio e prega cautela para o futuro: "João Fonseca não sentimos em 2025. Sentimos no site de demanda de interesse pelo esporte, estavamos com ingressos e patrocinadores (vendidos), não tinhamos como saber sobre demanda desse furacão. Em 2026 vamos ter mais noção, precisamos saber como ele vai se comportar. Ele tem 18 anos, é 65, 70 do mundo, galgando o espaço dele, não vamos por todas as fichas. O futuro parece ser brilhante, mas sou mais cauteloso. Não podemos embasar um negócio de milhões em um garoto de 18 anos, precisamos ter mais embasamento".