Por Fabrizio Gallas - Mais de 30 winners no saibro de Buenos Aires. A quadra lá é lenta, mas pela bola e jogando ao luz do dia as condições se tornaram mais velozes nesta quarta-feira. Crédito: @argentinaopentennis / Ieb+ Argentina Open
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Mas o que interessa é que o brasileiro virou uma máquina de dar tiros. Tomas Etcheverry não é nenhum novato e tem quartas de final em Roland Garros 2023 e terceira rodada ano passado. É cascudo, tem um jogo bem próprio pro piso.
Daí vem um brasileiro de 18 anos jogando pela primeira vez o mais tradicional torneio do continente com torcida contra e despacha com autoridade o cara. A torcida argentina fez o seu papel, de forma respeitosa. E o brasileiro foi inteligente, evitou jogar lenha na fogueira e comemorou com os brasileiros, foi respeitoso. Após o jogo elogiou os "hermanos". Não precisa entrar em atrito de graça.
As entrevistas coletivas os argentinos repetidamente perguntam do sucesso de Guga, repetidamente perguntam porque ele não tem um psicólogo. E ele com serenidade e foco responde. Tem um objetivo, é confiante e sabe que vai ter altos e baixos e o caminho é árduo.
Fonseca a cada torneio, a cada semana impressiona e corresponde às expectativas que só crescem.
Os hermanos estão sentindo na pele o poder do brasileiro e parecem assustados. Federico Coria, seu próximo rival, até brincou e disse que virá de capacete para a quadra. Vai precisar mesmo. A tendência é que precise lutar para fazer uns games. Difícil ver o João fora das quartas de final para encarar Holger Rune ou Mariano Navone.
Curtinhas:
É bom lembrar que Fonseca vem de uma gripe que o afetou nos últimos dias. Pelo visto nada a preocupar. O menino tava voando.
Outro detalhe interessante. Fonseca não jogava no saibro desde o final de abril. Um torneio oficial. Treinou uma semana e já fez isso.