João Fonseca se tornou um dos três mais jovens a vencer um jogo no ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina, nesta terça-feira ao derrubar o 44º do mundo, e comemorou sua atuação. Crédito: @argentinaopentennis / Ieb+ Argentina Open
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O brasileiro precisou de 1h26min para aplicar um duplo 6/3 sobre o oitavo favorito: "Sabia que jogar contra um argentino aqui seria difícil ainda mais contra o Tommy que é um jogador muito sólido, joga muito bem no saibro. Muito contente com a vitória e a forma como encarei a partida mentalmente e fisicamente . Tecnicamente tive alguns momentos de altos e outros baixos . Quebrei ele no começo do segundo set, depois caiu a intensidade, fiquei um pouco mais nervoso também, mas acontece, fiquei mentalmente forte e creio que isso foi a diferença da partida", apontou o brasileiro que foi perguntado como lida com a pressão pela expectativa de ser um potencial jogador que possa brigar pelo número 1 no futuro.
"Espero que aconteça. Estou trabalhando para isso, para quem sabe um dia fazer uma história linda como Guga fez. Treinando todos os dias no Rio de Janeiro, trabalhando duro para fazer algo parecido com o que o Guga fez. A pressão vai vir, sou jovem, estou crescendo , acabei de entrar no top 100, algumas pessoas vão dizer que sou o próximo Guga, com futuro promissor, mas eu sei que não é assim, cada um tem seu tempo então é seguir trabalhando que os resultados virão e o ranking".
A última partida do brasileiro no saibro havia sido no final de abril no Masters de abril. Ele destacou que se adaptou rápido à superfície que mais gosta.
"Faziam sete meses que não jogava no saibro , treinei por uma semana, me senti bem, é minha superfície favorita. Ano passado joguei mais na quadra dura para melhorar meu conhecimento, experiência. Não temos muitas quadras duras indoor aqui. Contente com a volta ao saibro, contente com minha primeira vitória, sabia que Tommy é muito experiente no piso. Joguei um belíssimo jogo hoje".
O brasileiro voltou a comentar dos motivos por não ter um psicólogo e destacou o apoio em seu treinador, Guilherme Teixeira, e sua família, além de deixar de lado as coisas exteriores.
"Sobre a parte mental (não ter psicólogo) é uma coisa muito minha. Com o tema da fama, redes sociais eu fico um pouco fora disso, meu treinador é muito rígido com essas coisas . Tenho minha família com a parte social tranquila também que me ajudam com essas coisas. Sei muito bem meu objetivo com o tênis. Crescer, trabalhar e não focar muito com o exterior e sim com o interior, o que preciso fazer . Graças aos meus pais que tenho essa formação e é assim"