João Fonseca concedeu entrevista coletiva no final da tarde deste domingo após o título do NextGen Finals em Jeddah, na Arábia Saudita, onde igualou os feitos de Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, únicos com 18 anos a vencer o torneio. Crédito: Pete Staples/ATP
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Primeiro ele comentou sobre a pressão de poder ser comparado com as feras. Alcaraz já tem quatro Slams e sinner conquistou seus dois primeiros este ano: "Acho que é uma pressão boa, mas diz que estou no caminho certo, vem um pouco da pressão obviamente, quero fazer o que eles estão fazendo, atingindo número 1 do mundo, ganhando Grand Slams, tendo uma rivalidade inacreditável. Espero que em alguns anos consiga estar ali no meio e competindo com esses jogadores tão grandes", disse o carioca número 145 do mundo.
O brasileiro falou mais sobre as comparações: "É um pouco da nossa tradição (do Brasil) quando a gente vê um jovem atingindo coisas relativas grandes, já querem colocar coisas muitas grandes. Só quero ser o João, fazer minha história, viver o presente, sem pensar no que vou ser. Seguir minha rotina, com pessoas que me ajudam quer querem meu bem, ver eu alcançar e não ficar pensando nessas coisas de prodígio, se você fazer conseguir, com 18 anos e três meses são comparações meio que inúteis, cada um tem seu tempo. Não tenho que viver essas coisas e viver mais o presente", disse o brasileiro que foi o segundo mais jovem a vencer o torneio, atrás apenas de Sinner que ganhou em 2019 com 18 anos e dois meses."
O tenista comentou o que muda em sua carreira e qual o peso do troféu: "Jogar com os oito melhores até 20 anos do mundo e eu ter qualificado, só de ter qualificado é muito importante pra mim como pessoa e jogador. Ganhar aqui tanto a vontade de ganhar, disputando com pessoas muito tops, eu não queria perder nenhuma partida, também diz com jogadores muito bons que ja ganharam aqui Sinner, Alcaraz, (Stefanos) Tsitsipas. Eles fizeram essa trajetória, porque eu não fazer ? Mais pelo significado do título Já fui pro ATP Finals de Turim, é bem parecido, ter o vestiário com seu nome estampado na carreira, só de ter participado disso tem um significado, me dá mais confiança para começar o ano que vem. Era um torneio muito difícil pra mim, tinhamos como meta de ter vencido. Estou muito feliz".
O jovem também comentou seus encontros com Rafael Nadal que foram no meio da semana e neste domingo após a final: "Ter o nadal aqui é sensacional. Eu e dois jogadores tivemos uma pequena conversa com ele, fizemos algumas perguntas. É sensacional a aura que ele transmite, é uma coisa surreal. Sem câmera também conversei com ele, ele me deu boa sorte. Ele me falou coisas super legais depois do jogo hoje."
A meta de Fonseca para 2025 é entrar nos Grand Slams. Ele não fala em números, mas aponta maior aprendizado, mas um ano desafiador pela frente.
"Com certeza esse título me traz mais confiança, diria que já faz parte do ano que vem, comecei bem a temporada. Será um ano desafiador pra mim, será meu segundo ano como profissional, terei que defender pontos, preciso me acostumar com o circuito, será um ano interessante também. Queri seguir confiante, meu objetivo é jogar chaves principais dos Grand Slams, meta pessoal minha. Vamos fazer metas de ranking, mas é coisa mais pessoal que falo com meu treinador, não gosto de falar para criar expectativa, uma das metas pessoas é jogar chave de slams, quero jogar torneios cada vez maiores."