Djokovic define prioridades para 2025 e avisa: 'Posso desafiar Sinner e Alcaraz'

Novak Djokovic foi a principal entrevista da revista semana do jornal italiano Gazzetta Dello Sport e fez uma análise bastante coesa sobre sua temporada 2024. O sérvio ainda definiu prioridades e avisou que fará frente aos melhores da atualidade.

“O ouro olímpico é importante porque é meu único título nesta temporada. Além disso, indiquei-o como meu objetivo mais importante do ano. Era um sonho e uma prioridade. Era a minha grande ambição há anos, apesar das tentativas fracassadas e das três derrotas nas semifinais e do bronze em 2008. Então, disse a mim mesmo que aos 37 anos (Paris) era a última oportunidade de colocar a medalha no pescoço e principalmente em Roland Garros, um local muito familiar. Depois da operação no joelho e da chegada à final em Wimbledon me senti preparado e demonstrei isso nos Jogos Olímpicos. Realizei um sonho e é um dos melhores momentos, senão o melhor, da minha carreira", recordou o sérvio.

Mesmo com a conquista mais importante de sua carreira, Djokovic fez uma análise fria de sua temporada, na qual não somou nenhum outro título, e a definiu como "pior temporada em pelo menos 10 anos".

"Mas sinto que ainda posso jogar em alto nível. (Jannik) Sinner e (Carlos) Alcaraz se consolidaram como os melhores do mundo, sem esquecer (Alexander) Zverev. Serão os grandes candidatos ao Grand Slam e outros títulos. Mas física e mentalmente estou pronto para jogar tênis. Sinto que posso desafiar esses caras e minha experiência será útil. No próximo ano jogarei mais torneios e os Grand Slams serão a minha prioridade. Farei o meu melhor para vencer se meu corpo permitir. Ainda tenho que descansar e analisar o que posso melhorar para ter um desempenho melhor do que em 2024.”

Djokovic foi questionado sobre o grande ano de Sinner, que venceu dois Grand Slams (Australian Open e o US Open), e somou um total de 8 título e a Copa Davis: "Me Lembro de ter visto Sinner quando tinha 14 ou 15 anos e já falávamos coisas maravilhosas sobre ele. Ficou claro que ele teria uma ótima carreira porque tinha mentalidade e concentração para atingir o nível que demonstra agora. Eu o acompanhei ao longo dos anos e vi sua jornada e crescimento até o topo, e o fato de estar treinando com Darren Cahill, alguém que já trabalhou com vários números , só pode ser de grande ajuda. Gosto muito do Jannik porque ele sempre quer melhorar.”