Por Ariane Ferreira - Bia Haddad Maia, número 17 do mundo, celebrou a vitória por 3/6 7/5 6/2 após mais de duas horas e meia contra Jasmin Ortenzi, 274ª colocada, empatando o confronto para o Brasil em São Paulo. Crédito: Luiz Candido/CBT
Leia Mais:
Bia Haddad vira de forma incrível
Entre em nosso canal do Whatsapp
A paulistana perdia por 6/3 5/2 com 40 a 15 e salvou os dois match-points para conseguir a incrível virada. Ela destacou que um Brasil x Argentina é um confronto diferente e muito emocional.
"É um confronto que a parte emocional já começa muito alta, é Brasil x Argentina com quadra cheia onde a emoção por natureza já acontece. Aprendi com as grandes jogadoras que...lógico o tênis é jogado, se ganhasse jogo quem vibrasse mais a gente teria, as sul-americanas eu nunca vi tantos vibrarem quanto nós sul-americanos. É tênis, eu não estava me encontrando, taticamente estava jogando mal, estava errando antes e acho que isso sim era a diferença o fato de eu vibrar", disse Bia Haddad que tirou lições da derrota de abril para a Alemanha no mesmo local: "Uma das coisas que fiz antes desse confronto foi assistir meus jogos contra a Friedsam e Siegemund . Sou uma pessoa que me prepara da melhor forma e para dar o meu melhor, sei o quanto é difícil , desejo o melhor, mas também me preparo para o pior. Mesmo estando abaico sei que em algum momento as coisas poderiam acontecer e hoje foi um pouco mais paciente e tranquila. Fiquei a um ponto de sair com uma derrota muito ruim e talvez tenha sido mentalmente sido um dos melhores jogos de minha carreira de força mental".
"Claro que quando as coisas acontecem é muito mais fácil vibrar do que quando está set abaixo e perdendo o jogo, mas faz parte. Estou feliz com a força mental que fiz a partir do final do segundo set e amanhã tem coisa a melhorar, claro que a parte de vibração sim, mas tenho que jogar tênis, é o que aprendi na minha carreira".
"Esse torneio é um aprendizado pra mim, primeiro tenho que encarar como um privilégio, é uma linha muito tênue entre o pensamento positivo e o negativo, por conhecer muito o time, temos intimidade com as meninas, comissão técnica isso deixa o ambiente mais familiar, é uma delícia pois escuto cada vamo, cada nome. Meu sonho é conquistar coisas grandes, jogar em quadras , o que já venho fazendo há alguns anos, tenho bastante torcida quando viajo pros torneios igual aqui, é muito raro, especual e me motiva bastante para sair com a vitória", seguiu.
Bia analisou o duelo contra Soalan Sierra, 154ª colocada, deste sábado, a partir das 14h, em ponto importante do confronto: "Ela é uma jogadora jovem, competitivo, espero um jogo competitivo, é uma Billie Jean, não tem jogo fácil. Entrei hoje errando um pouco mais na hora da definição, fazendo um pouco mais do que precisava, era nítido que eu estava falhando antes. Mais uma vez a condução do Luiz Peniza foi muito boa nos momentos que precisava ter mais energia ele me dava, nos momentos que precisava de mais lucidez para enxergar o que estava acontecendo ele estava do meu lado. Muito bom aprender com ele, me conhece desde pequena, participamos dessas competições no juvenil. O legal é termos achado uma solução".