A ex-número 1 do mundo Billie Jean King concedeu uma entrevista a BBC desde Málaga, na Espanha, onde está para a disputa das finais do torneio entre nações do tênis feminino, e criticou tenistas que reclamam do calendário cheio.
"É interessante como eles sempre reclamam muito", destacou a campeã de 39 títulos do Grand Slam.
"Eles fazem isso sempre, inclusive, mas se eles têm um mês livre, estão jogando exibições", alfinetou.
"Eu penso: 'Sério? Vocês vivem dizendo que precisam jogar. Não me digam que a temporada é tão longa assim'. Eu sei que se há dinheiro suficiente, você vai e joga. Para mim é um argumento dificil de ouvir por parte dos jogadores", explicou.
Dentre os muitos temas que tocou na entrevista, a chegada da Arábia Saudita com mais força no circuito WTA foi conversado com a ex-tenista, que foi crítica de uma associação fundada por mulheres lutando contra descriminação- no caso jo tênis- se afilie 50 anos depois a um governo acusado de realizar o que sempre lutou contra.
Apesar de ser contra a ideia de criar um circuito Premium no tênis que seria disputado na Arábia Saudita e ser crítica a aliança das associações com o governo que é criticado globalmente por desrespeito aos direitos humanos das mulheres, Billie Jean King buscar olhas os bons efeitos que o WTA Finals em Riad pode trazer para região e em especial as meninas sauditas.
"Eu acho que eles precisam decidir. Eu sei que eles [Federaçao saudita de tênis] temndiversos programas. Vejamos se eles os mantém e aí ver o que acontece", fez questão de destacar.
"É realmente uma situação dificil. Para as meninas que vivem lá, espero que elas vejam as melhores também. Eu amaria ver uma jogadora oriunda do Oriente Médio como número 1 do mundo e acho que ela influenciaria de uma maneira enorme", completou.