Logo após se garantir na semifinal do Masters de Roma, onde foi campeão em 2017, o alemão Alexander Zverev conversou com os jornalistas e destacou apoio da torcida e sua força de reação para virar diante do chileno Alejandro Tabilo.
O alemão começou a coletiva falando do apoio do público italiano: "É engraçado porque geralmente quando jogo em Itália estou num dos três países onde recebo mais apoio e energia do público, e foi o caso hoje. Claro que o público muitas vezes fica do lado do azarão, mas até hoje me ajudou e eu gostei muito. É um público italiano louco, e se estiver do seu lado é muito melhor."
Zverev era dúvida para a partida de hoje em razão de uma queda que sofreu em quadra contra o norte-americano Taylor Fritz e explicou: "Dedo? Eu tenho um dedo inchado legal, acho que torci um remédio, mas nenhum osso quebrado. Ontem fiz um raio-X e está tudo bem. Tomei alguns analgésicos e consegui administrar a situação e jogar bem sem nenhuma dor, embora ele ainda esteja muito inchado."
Numa análise da partida, Zverev apontou a boa fase de Tabilo: "Não é fácil jogar agressivo contra um adversário tão inspirado quanto ele. No primeiro set quase não toquei na bola, e para jogar agressivamente é preciso encontrar o ritmo, que não tive hoje. No final, no entanto, outras soluções também podem ser encontradas, e foi o que fiz no tiebreak do segundo set, enquanto no terceiro joguei muito mais agressivamente me sentindo confortável acertando meus arremessos".
Questionado sobe seu adversário na grande final, que sai do confronto entre o chileno Nicolas Jarry e o americano Tommy Paul, Zverev pontuou: "São dois jogadores que estão jogando o seu melhor tênis. Não importa quem eu enfrente, vai ser difícil. Nicolas é um dos jogadores mais agressivos do circuito, tem um saque muito poderoso e seu forehand também, mas Tommy também está jogando muito bem este ano, além da pequena parada sofrida em Miami devido à lesão no tornozelo. Mas quando ele voltou à quadra, ele começou a jogar muito bem novamente".