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Panatta: 'Na Itália há um fanatismo exacerbado ao redor de Sinner'

Quarta, 03 de abril 2024 às 16:40:00 AMT

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Tênis Profissional

O italiano Adriano Panatta, campeão de Roland Garros 1976, fez um alerta a cerca do fanatismo e otimismo exacerbado sobre o jovem compatriota Jannik Sinner, vice-líder da ATP.  



“Na Itália temos um campeão que está nos acostumando muito bem. É normal que agora todos os ex-jogadores venham comentar, isso é positivo para o movimento que está sendo criado, embora, às vezes, eu sinta muito fanatismo em torno do Jannik. Sinceramente, não acho que seja necessário. Isto pode ir contra a educação, a maturidade ou a gestão da pressão. Estamos o colocando como um grande modelo, muitos o tomam como exemplo, mas o que está acontecendo com Jannik não acontece todos os dias”, alertou.

Em participação na programação esportiva da Rai2, TV italiana nesta terça-feira, Panatta exaltou a performance "contundente" de Sinner durante o Masters de Miami: "Ele foi tão sólido em todas as partidas, batendo tão forte contra cada um de seus rivais, que (Grigor) Dimitrov nem conseguiu jogar a final. A verdade é que, assistindo àquela partida, não consegui pensar em nada que o búlgaro pudesse fazer para conter ele. Entre as semifinais e a final mostrou-se em outra categoria, pelo menos no momento”.

Panatta ainda ressaltou que as expectativas sobre Sinner ir bem no saibro deve ter certa calma, já que o piso favorito do jogador é o rápido e seu jogo se "adapta muito bem à grama".

Ao ser questionado sobre quem é o principal rival de Jannik Sinner, Panatta opinou: “Para mim, Alcaraz será um dos grandes protagonistas de 2024, penso que Novak não será tanto, embora essa seja apenas a minha opinião. No longo prazo veremos o ressurgimento de Carlos, na verdade, Sinner-Alcaraz será a rivalidade reinante no circuito masculino nos próximos anos, ocupando o espaço que Federer-Nadal deixou por tanto tempo."
 
 

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