Stan Wawrinka comentou, em entrevista coletiva neste domingo no Rio Open, que o fato inédito de não ter ninguém no top 10 com backhand de uma mão a partir desta segunda-feira é questão de geração.
"É sempre bom ter alguém com o backhand de uma mão no topo do jogo, na próxima semana não teremos ninguém no top 10, mas ainda temos grandes jogadores como o Tsitsipas, acho que é questão de ranking, no final das contas temos grandes jogadores por ali", disse o jogador que tem o backhand de uma mão como sua maior arma que o ajudou a vencer três títulos de Grand Slam.
"Talvez em um ou dois meses voltemos a ter, é uma questão de geração, de tempo. Roger Federer esteve por lá por quase 20 anos, teremos de novo alguém no top 10, agora temos Tsitsipas, Dimitrov ali pelo 12, 14".
Ele voltou a falar sobre sua paixão ao esporte que o mantém aos 38 anos jogando: "O que me mantém jogando é o fato de o tênis ser a minha paixão. Eu comecei quando era jovem, me apaixonei por isso e quando você tem a chance de unir sua paixão e seu trabalho, você quer continuar. O tênis me trouxe muitas emoções, ser um tenista é o que eu quero, então eu tento aproveitar o máximo que posso", disse Wawrinka.
"Não importa quantos títulos ou quanto dinheiro eu tenho, eu não jogo por isso, eu jogo porque eu gosto e porque eu amo o que eu faço. Talvez eu esteja velho no mundo do tênis, mas ainda estou jovem na vida. Então o quanto eu puder, vou seguir exercendo minha paixão pelo tênis. É a minha primeira vez aqui, estava querendo muito vir ao Brasil e estou muito satisfeito de ter vindo este ano", completou.