A ucraniana Lesia Tsurenko (31ª) não gostou nem um pouco da possibilidade de participação de companheiros de profissão em uma exibição que vai acontecer em São Petersburgo, na Rússia, em meio à guerra que se desenrola entre este país e o seu.
A Gazprom, empresa fornecedora de energia e muito ligada a Putin, está envolvida na polêmica. Tsurenko afirmou que logo que foi anunciado o evento, iniciou movimentações para esvaziá-lo: “Desde que foi anunciada (a exibição), tentei explicar aos jogadores no que eles estariam envolvidos. No ano passado, eu consegui evitar que um tenista fosse a esse vergonhoso evento”, disse a ucraniana ao site Politico.
Nomes como o francês Adrian Mannarino (22º), o espanhol Roberto Bautista Agut (57º), os sérvios Laslo Djere (33º) e Dusan Lajovic (46º), além da casaque Yulia Putintseva (68ª), por hora, aceitaram participar.
Quanto aos tenistas russos, o evento deverá ter Karen Khachanov (15º), Alexander Shevchenko (49º), Veronika Kudermetova (19ª), Anastasia Potapova (28ª) e Diana Shnaider (89ª).
Tsurenko ainda foi contra a alienação que a ATP e WTA parecem promover: “O circuito internacional bloqueia qualquer informação sobre a guerra e não explica aos jogadores que eles não deveriam apoiar um patrocinador do terrorismo, que serão usados como propaganda política. Pode manchar a imagem do tenista ou de seu país, não é difícil distinguir o bom do mau”.