Alex Corretja, ex-bnúmero 2 do mundo, vice-campeão em Roland Garros em 2001 diante de Gustavo Kuerten e que vem fazendo entrevista com atletas na quadra do torneio, recriminou a desclassificação da dupla Miyu Kato e Aldila Sutjiadi.
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Dupla é desclassificada após bolada em boleira
Kato acertou uma bolada na boleira que prontamente chorou. A dupla recebeu inicialmente um warning, ou seja advertência, mas após reclamação da espanhola Sara Sorribes e da tcheca Marie Bouzkova, a dupla rival foi desclassificada quando perdiam por 7/6 1/3.
Kato ficou muito angustiada por ter sido desclassificada e Sutjiadi teve que confortar sua parceira quando elea aceitaram o fato de que sua campanha em Roland Garros havia terminado abruptamente. Para Corretja, a punição foi severa demais. As palavras foram para o canal Eurosport, o qual é comentarista.
"É preciso ter cuidado onde você coloca a bola, porque pode acertar alguém, como já aconteceu", começou Corretja: "Ela acertou a bola menina, mas tenho 100% de certeza que ela não quis dizer isso, e ela não a machucou muito ou nem um pouco. Houve muita discussão com o árbitro e o árbitro. Na minha opinião , nesta ocasião, foi muito rigoroso para desqualificá-la porque era muito lento.
"Claro, você precisa respeitar a decisão, mas não acho que foi tão ruim assim. Eu me sinto mal antes de tudo pela menina, mas como tenista, não acho que foi o suficiente para desqualificar o jogador."
Corretja lembrou o caso de Novak Djokovic no US Open que deu uma bolada na juíza de linha e foi desclassificado: "“É difícil porque quando você bate em alguém é arriscado, e vimos isso com Novak (Djokovic) quando ele atingiu a garganta da juíza de linha no US Open. Nesta ocasião, ela acertou as costas da criança. É sempre difícil, mas dá para ver que ela estava tentando passar a bola para o outro lado da quadra. Isso acontece muitas vezes, mesmo que você acerte o adversário ou se a bola as crianças estão correndo. Para mim, foi um pouco rígido demais. É subjetivo, e essa é a parte mais difícil do esporte, quando você julga algo que nem viu. Nem o árbitro de cadeira ou o árbitro viram tudo acontecer. Não acho que foi forte o suficiente ou intencional o suficiente. Sei que não foi intencional. Ninguém bate na bola intencionalmente para acertar alguém."