Atual sétimo do mundo e vindo de bicampeonato no ATP 250 de Munique, na Alemanha, e do vice do Masters 1000 de Monte Carlo, Holger Rune comentou em entrevista ao Tennis Majors que sonha com o topo do ranking, ainda em 2023.
Ele fez o comentário ao falar sobre a rivalidade que tinha com Carlos Alcaraz desde o juvenil: "A rivalidade era maior no juvenil. No circuito mundial, só jogamos duas vezes. Nos juniores, jogamos umas nove ou dez vezes. Claro que nos conhecemos bem. É bom ver que jogadores como ele, Musetti ou Sinner, que jogaram nos juniores ao mesmo tempo que eu, podem atingir este nível. Ser número 1 em 2023 ainda é o meu objetivo. Ainda é possível e ainda é algo em que acredito", disse o dinamarquês de 19 anos.
Rune comentou sobre a vitória sobre Jannik Sinner em Monte Carlo: "Se você joga contra um tenista local – e o Sinner tem muitos fãs em Monte Carlo – fica difícil. Não importa o que você faz, eles vão sempre gritar por ele. Mesmo que você aceite, depois vai ser uma situação complicada, é preciso lutar contra isso. Perdi o primeiro set por 6/1 e pensei: ‘Oh meu Deus, não posso continuar assim’. Tive de encontrar algumas soluções para voltar ao jogo. E através dessa energia consegui".
A energia negativa acabou surtindo efeito contra Sinner: "No jogo com o Sinner sim. Usei algumas emoções negativas e consegui jogar muito melhor. Mas, na maioria das vezes, diria que jogo melhor quando estou calmo e mostro energias positivas. Mas para partidas como estas, quando não estás ao teu melhor, especialmente contra tenistas tão bons como o Sinner, é preciso encontrar uma forma. Se não conseguir, você vai perder."
O jovem disse ser um fã de James Bond: "Sou um fã há bastante tempo. Já faz algum tempo desde que veio o último filme mas ainda vejo de vez em quando. Mas não diria que sou convencido como ele. Tenho os pés no chão. Dentro de quadra, sou muito diferente de fora. Acho que apenas sou apaixonado pelo que faço. Sou muito competitivo. Mas quando estou fora de quadra não sou assim, não sou convencido."