Kvitova comemora título: 'Mesmo na minha idade posso vencer um grande torneio'

Petra Kvitova comemorou sua conquista no WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, a 30ª da carreira e maior em cinco anos onde não ganhava um torneio deste porte. Ela bateu a cazaque Elena Rybakina na final.

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A tcheca marcou 7/6 (16/14) 6/2 na decisão diante da rival campeã de Indian Wells e que vinha de 13 vitórias seguidas.

"O tiebreak decidiu toda a partida, acho que foi o mais longo que já joguei na minha vida. Não foi fácil fugir com Elena como fiz hoje. Estou muito feliz, também cansada, mas feliz. Vinha jogando bem em Indian Wells e mantive o nível aqui, tentando manter o foco em cada jogo. Tive adversárias muito boas durante o torneio. O saque definitivamente me ajudou, também a velocidade das pistas e as bolas aqui são melhores para mim”.

A bicampeã de Wimbledon comentou sobre os altos e baixos de sua carreira: "Até é difícil voltar ao trabalho depois de um bom momento. Quedas te deixam muito triste, você só quer melhorar, então provavelmente é por isso que você volta à quadra e tenta ser uma jogadora melhor. Eu amo o tênis, é a motivação para fazer melhor. Tive muitos bons momentos e eles sempre me motivaram a repeti-los. Esta é a melhor sensação que se pode ter, vencer uma final como a que ganhei hoje. É o que mais gosto, a sensação de ganhar”.

A tenista apontou que leva uma lição da Flórida: "Antes da final, li que Elena não havia perdido um tiebreak até agora nesta temporada. Eu estava subindo no intervalo e pensei que ia conseguir, mas veio o tiebreak. Eu ficava dizendo a mim mesmo que ela teria que perder alguns ao longo do ano, então eu tentaria. Então, encontrei três aces e pensei que seria fácil, mas foi uma loucura. Em relação ao meu nível, acho que tenho jogado um bom tênis desde o início do ano, mas não fui muito longe em nenhum torneio. Considero positivamente que ainda posso competir com as melhores. O saibro espera e depois vem a grama. Mesmo na minha idade, posso vencer um grande torneio."

“Acho que a experiência desempenhou um papel importante em minha mente. Já joguei tantas finais que sei que posso me sair bem, não importa contra quem eu enfrente. É muito difícil enfrentar jogadores jovens o tempo todo, é muito cansativo”.