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Kvitova pede que russos sejam banidos dos Jogos Olímpicos

Sábado, 01 de abril 2023 às 08:18:57 AMT

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Tênis Profissional

A tenista tcheca Petra Kvitova celebrou sua vaga na final do WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, conquistada nesta sexta-feira após o triunfo em dois sets sobre a romena Sorana Cirstea.



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“Estou muito feliz, com certeza, esperei muito para chegar à final do Miami Open e finalmente consegui. Tem sido muito difícil, por isso estou muito feliz por ter feito isso e por ter a chance de jogar a final. Eu sei que ela estava sacando 40-15 para fechar o set. Acabei de colocar duas boas devoluções e ela também errou um pouco. Então mantive o ritmo e fui melhor no saque. Isso foi fundamental, foi muito difícil”, explicou a experiente tcheca.

A primeira final da tenista em um WTA 1000 foi há 12 anos: "Sim, já faz um tempo. Nunca fui uma jogadora consistente, devo dizer. Sou mais de altos e baixos, talvez com a idade tenha mais experiência. Estou orgulhosa de mim mesmo, de como lidei com as lutas, especialmente quando estava para baixo. É algo realmente importante. Como todos sabem, adoro jogar finais”.

Ela comparou as condições de Miami com Indian Wells: “Eu estava jogando bem em Indian Wells. Perder nas quartas de final doeu, um jogo difícil contra o Maria. Venho melhorando desde que cheguei aqui. Eu me senti bem na quadra. É diferente, mas as bolas aqui voam muito, a quadra é um pouco mais rápida. Acho que todas as condições são praticamente as mesmas. Meu saque foi muito importante para mim durante todo o torneio."

A tcheca comentou sobre a permissão dos russos para jogar Wimbledon e quer que eles não disputem as Olimpíadas: "Sou sempre contra a guerra. Estou mais preocupada com o povo ucraniano e seus jogadores. Entendo que Wimbledon passou por momentos difíceis no ano passado sem dar pontos aos bielorrussos e russos que jogaram. Acho que eles também não deveriam ter permissão para ir às Olimpíadas. Estou um pouco do lado dos ucranianos nisso tudo. Eu sinto que a razão da existência das Olimpíadas é porque não queremos nenhuma guerra no mundo. Então essa é a minha preocupação. Sou grata por Wimbledon não tê-los permitido no ano passado."

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