O espanhol Feliciano López, ex-top 12 e atual 1039º do mundo, está se preparando para se retirar do tênis profissional em 2023, aos 41 anos, mas descartou a possibilidade de fazê-lo em Madri, na Espanha, para se dedicar ao novo formato do torneio.
López concedeu uam entrevista ao jornal MARCA e falou entre outras coisas de sua atividade como diretor do torneio misto madrilenho, que terá ampliação de chave e será disputado em 10 dias.
Feli, como é conhecido também falou que seu recorde de participações em torneios do Grand Slam, com presença nos quatro torneios todos os anos durante 20 temporadas, será muito difícil de se bater no futuro, mas que "não se compara aos 22 títulos conquistados por Rafael Nadal e Novak Djokovic".
Ao ser questionado sobre quais torneios pretende jogar para encerrar a carreira, o espanhol relevou: "Acapulco, Barcelona e Mallorca estão confirmados. Pedi alguns convidas como para Queen's. Se me derem, meu último torneio será lá. Em princípio esta é a ideia que tenho", contou que é bicampeão em Queen's (2017 e 2019).
Questionado se descartou a decisão de se aposentar no Masters de Madri, onde é diretor, López contou: "Eu descartei. Eu tinha que pedir permissão e no fim não sei se compensaria; Este é um ano muito importante para o torneio com a mudança de chave, com as coisas que teremos de fazer na Caja Mágica (local onde o torneio é realizado). Poder trabalhar tem pesado mais do que ter um vestiário massa que não preciso e também não estou com muita vontade. O mais coerente foi trabalhar para o torneio com a mudança de formato. Há muitos desafios pela frente. A Caja Mágica, até que o novo estádio seja construído, vamos ter que adequá-la às necessidades do novo time".