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Aliassime e Rune são destaques entre os 11 campeões inéditos da temporada

Quarta, 21 de dezembro 2022 às 18:58:37 AMT

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Tênis Profissional

Por Ariane Ferreira – A temporada 2022 foi marcado pela estreia de 11 tenistas como campeões estreantes de títulos ATP, dentre eles o canadense Felix Auger Aliassime que desencantou após amargar 9 vice-campeonatos e surpresas como Tim van Rijthoven.



Thanasi Kokkinakis

O primeiro estreante em títulos em nível ATP da temporada foi o australiano Thanasi Kokkinakis, 93º da ATP, que superou uma série de lesões que o prejudicaram ao longo da carreira, em especial as últimas 4 temporadas.

Jogando em sua cidade natal, Adelaide, chegou à semifinal na primeira semana do ano e na segunda, no ATP 250 de Adelaide 2 superou de virada o francês Arthur Rinderknech e ergeu a taça.

Alexander Bublik

O russo naturalizado cazaque, Alexander Bublik, 37º, foi o campeão inédito dem ATPs do mês de fevereiro. Em uma grande campanha, surpreendeu o alemão Alexander Zverev e ergueu opo troféu do tradicional ATP 250 de Montpellier, na França. Bublik vinha de ser frustrado em quatro finals ATPs consecutivas entre 2019 e 2021. Na sequência da temporada 2022, o cazaque fez finais nos ATPs de Metz (França) e Newport (Inglaterra).

Pedro Martinez

O espanhol Pedro Martinez, 62º, conquistou seu primeiro título ATP aos 25 anos, após uma boa campanha no saibro do ATP 250 de Santiago, no Chile, superando o surpreendente argentino Sebastian Baez na grande final. Esta foia  segunda final ATP da carreira de Martinez, que foi vice-campeão no torneio austríaco de Kitzbühel (Áustria) em 2021.

Felix Auger Aliassime

Aos 22 anos, o canadense Felix Auger Aliassime, 6º, finalmente quebrou 'pequena maldição' e depois de acumular nove vice-campeonatos consecutivos, conquistou seu primeiro título em nível ATP no tradicional e concorrido ATP 500 de Roterdã (Holanda), onde foi vice-campeão em 2021.

Na campanha, Aliassime venceu o ex-número 1 do mundo Andy Murray na segunda rodada e dois top 10 na semi e final, respectivamente o russo Andrey Rublev e o grego Stefanos Tsitsipas.

O título deu fôlego para o canadense, que ao fim da temporada chegou a ter uam sequência invicta de 16 partidas, conquistando os títulos de Florança (Itália), Antuérpia (Bélgica) e Basileia (Suíça).

Sebastian Baez

Aos 21 anos, o argentino Sebastian Baez, 43º, seguiu sua temporada de ascensão e pouco mais de um mês após perder a final em Santiago para Martinez, fez uma campanha impressionante no saibro de Estoril (Portugal).

O pequeno argentino abriu o torneio com vitória sobre o favorito local e campeão do torneio em 2018, o português João Sousa. Baez seguiu firme e bateu os ex-top 10 na sequência: o croata Marin Cilic e o francês Richard Gasquet, campeão em Estoril em 2015; bateu o vigente campeão, o espanhol Albert Ramos Viñolas, de virada e fechou a campanha superando o americano Frances Tiafoe.

Na sequência da temporada, Baez ainda perdeu a final do ATP 250 de Bastad (Suécia) para  outro estreante, o argentino Francisco Cerundolo.

Holger Rune

Aos 19 anos, o jovem dinamarquês Holger Rune, 11º, teve uma das maiores evoluções da temporada abrindo o ano como 103º e finalizando como 11º, tendo inclusive alcançado o posto de 10º do mundo. 

A ascensão de ranking foi marcada pela estreia de Rune entre campeões da ATP, que aconteceu no mês de abril, tal como Baez, nas quadras de Munique (Alemanha) ao ver o holandês Botic van der Zandschulp desistir da grande final ainda no primeiro set com lesão.

Rune ainda venceu dois títulos na temporada Estocolmo (Suécia) superando o grego Stefanos Tsitsipas e conquistou seu primeiro Masters 1000 ao bater o sérvio Novak Djokovic na grande final. Em 2022, Rune ainda alcançou histórica quartas de final em Roland Garros e ficou com o vice em Sofia (Bulgária) e Basileia (Suíça).

Francisco Cerundolo

O argentino Francisco Cerundolo, 30º, alcançou aos 24 anos seu primeiro título em nível ATP ao levar o torneio de Bastad (Suécia) ao superar Baez na grande final. Na campanha, Cerundolo venceu dois top 20, o norueguês Casper Ruud, então 5º, na segunda rodada, e o espanhol Pablo Carreño Busta, então 18º, na semifinal.

Fran Cerundolo chegou a seu primeiro ATP em sua segunda tentativa, em 2021 ele ficou com o vice-campeonato do ATP de Buenos Aires.

Tim van Rijthoven

Ainda no mês de julho, o holandês Tim van Rijthoven, 111º, de 25 anos, surpreendeu o mundo do tênis e com três vitórias sobre tenistas top 15 na grama de 's-Hertogenbosch, na Holanda.

Convidado da organização, Rijthoven  superou o então 14º, o americano Taylor Fritz, na segunda rodada e bateu Aliassime, então 8º, na semiifnal,  e o então vice-líder da ATP, o russo Daniil Medvedev, na grande final.

Maxime Cressy

Também em julho e aos 25 anos, o norte-americano Maxime Cressy, 34º, finalmente desencantou em nível ATP, depois de ficar com os vices em Melbourne (Austrália) e Eastbourne (Inglaterra), chegou a seu primeiro ATP na grama de Newport (Estados Unidos) ao superar o cazaque Alexander Bublik na grande final.

Lorenzo Musetti

Uma das maiores promessas da nova geração do tênis italiano, Lorenzo Musetti, 23º de 20 anos, teve uma grande semana nas quadras do tradicional ATP de Hamburgo (Alemanha) e superando a grande fase do espanhol Carlos Alcaraz, então 6º, chegou a seu primeiro título em nível ATP.

Hamburgo foi a primeira final deste nível na carreira de Musetti, que venceu a segunda final que disputou, em casa no ATP de Napóles ao vencer o compatriota Matteo Berrettini na grande final.

Brandon Nakashima

Outro jovem a conquistar seu primeiro ATP da carreira nesta temporada foi o norte-americano Brandon Nakashima, 47º, que aos 21 anos venceu o compatriota Marcos Giron e ergeu o troféu do ATP de San Diego, na Califórnia.

Nakashima vinha de dois vice-cameponatos disputados em 2021,

Marc Andrea Huesler

O último campeão inédito de ATPs foi o suíço Marc Andrea Huesler, 56º, que foi campeão do ATP de Sofia, na Bulgária, ao superar o dinamarquês Holger Rune na grande final, tendo batudo na campanha Carreño Busta na 2º rodada e Musetti na semi.

O ano foi de ascensão para Huesler, que antes da final em Sofia fez semi em Wisnton Salem e conquistou dois títulos de Challengers no México. Huesler abriu a temporada como 186º e o fechou com seu melhor ranking.

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