Norrie diz que Djokovic é o rival a ser batido em 2023 e sonha ser Nº 1

Cameron Norrie, número 14 do mundo, comentou, na Arábia Saudita, sobre o tenista a ser batido em 2023. E o nome não é do atual número 1 do ranking, o espanhol Carlos Alcaraz.

"Djokovic é o rival a ser batido no ano que vem. Ele teve uma temporada incrível jogando uma quantidade limitada de torneios. Tenho muito respeito por ele, é incrível o que ele fez para terminar o ano daquela forma. Para enfrentá-lo em Wimbledon, ele é o cara a ser derrotado, ele é o cabeça-de-chave, então não há problema em se comparar a ele", disse o britânico.

"Quero ser o número um do mundo, esse é um grande objetivo para mim. Obviamente, há muitas coisas que preciso realizar antes, ainda nem estou entre os cinco primeiros, então esse é um objetivo que quero ter em mente para ter certeza de que estou praticando todos os dias para isso e tentando ser o melhor jogador do mundo. É uma meta difícil e um longo caminho a percorrer. Qualquer um pode dizer que quer ser o número um, mas nos últimos anos que tive e no nível que dei, sinto que estou jogando bem o tênis e há muitas coisas em que posso melhorar meu jogo. Com alguns grandes jogadores começando a diminuir, há muitas possibilidades e oportunidades. Me sinto entre os melhores jogadores do mundo, treino com eles, venço e jogo partidas apertadas. Estou exatamente onde quero estar e quero ficar lá. Eu sou alguém que nunca está realmente satisfeito.”

Sobre as expectativas ele comentou: "Quero melhorar tudo. Tenho muitas coisas para melhorar. No início da pré-temporada, você quer focar muito no aspecto físico e passar muito tempo na academia para ficar mais forte porque no ano você joga muitos jogos e é difícil fazer aquele trabalho na academia , então meu primeiro foco é estar pronto na parte física, embora você também queira ganhar as exposições que são um formato muito divertido. No entanto, o principal é estar pronto para a Austrália. Também gostaria de aumentar o meu nível na rede e ousar ir mais alto, outro aspecto a trabalhar são as deixadas”.

Sobre o Australian Open, ele adicionou: "Eu adoraria me dar bem lá. Você sempre quer começar o ano forte, eu queria muito isso, as condições podem ser um pouco mais rápidas lá e tive alguns empates difíceis. Eu adoraria me sair bem, sempre me sinto bem lá, crescendo na Nova Zelândia, me sinto ótimo naquela parte do mundo e adoro começar o ano lá."