Iga Swiatek, número 1 do mundo, se mostrou orgulhosa após a conquista do título do US Open neste sábado em final contra a tunisiana Ons Jabeur. Ela marcou 6/2 7/6 (7/5) na grande final.
“Estou muito orgulhosa de mim mesmo porque não foi um jogo fácil, apesar de ter começado a dominar, sabia que seria apertado e que o Ons aproveitaria os meus erros. No segundo set, tornou-se uma batalha física, então estou feliz por ter conseguido aumentar minha energia para ser precisa nos momentos certos. Jogamos em grande nível hoje”, disse a tenista.
A tenista comentou sobre os sentimentos após a conquista quando caiu no chão: "Eu não sei, honestamente. Eu sinto que posso me ajustar a qualquer coisa. Eu precisava de mais tempo, então não deu certo em Toronto ou Cincinnati. Quando caí no chão depois do último ponto, fiquei aliviada por ele não ter ido para o terceiro por causa do físico, estresse e tudo mais. Muitas emoções para processar. Estou feliz por não ter começado a chorar incontrolavelmente."
Este é seu primeiro Slam fora do saibro. Ela havia conquistado Roland Garros duas vezes: "No início da temporada percebi que poderia ganhar grandes coisas nos torneios WTA, também cheguei à semifinal na Austrália, mas não tinha certeza se teria o nível para vencer um Grand Slam, principalmente o US Open, onde a superfície é tão rápida.
É algo que eu não esperava, isso é certo. É uma confirmação para mim de que o céu é o limite. Estou orgulhosa, mas também um pouco surpresa. Feliz por ter sido capaz de fazê-lo."
Sobre as comparações entre Paris e Nova York, ela descreveu: "É difícil comparar. Em Roland Garros sinto que tenho mais controle e que Philippe Chatrier é o meu lugar. Aqui na Arthur Ashe ainda tenho que me acostumar com o clima. Eu estava muito concentrada e não me permitia pensar nisso. Sinto que a pressão no meu segundo Roland Garros foi bastante alta, todos esperavam que eu vencesse. Aqui consegui superar essas baixas expectativas, as pessoas não esperavam tanto de mim na quadra dura. Mentalmente, Roland Garros foi mais duro. Tênis e fisicamente, neste US Open”, explicou Iga.
“O que mais me orgulha é não quebrar nos momentos mais importantes, de ter mais soluções e opções na pista do que eu tinha antes. Eu sei como é não ter ideias. Agora faz muito tempo desde que isso aconteceu comigo. Tenho muito a melhorar. É algo que me motiva. Depois dos jogos, mesmo que eu perca, não me arrependo porque dei 100%”.
São sete títulos no ano para a tenista, seis deles seguidos. E a pressão ? : “Quando entro em quadra, concentro-me nas coisas que vão me fazer jogar melhor, esqueço o estresse. Não é uma tarefa fácil, mas sinto que posso fazer o meu trabalho e estou feliz com isso. Se eu ganhar pontos e jogar bem, o estresse vai embora. Em Toronto e Cincinnati tive muito mais dúvidas”, admitiu.