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Ruud comemora bons resultados em Slams: 'Chave virou em Roland Garros'

Terça, 06 de setembro 2022 às 20:35:00 AMT

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Tênis Profissional

Após se garantir na semifinal do US Open pela primeira vez na carreira, o norueguês Casper Ruud, sétimo da ATP, conversou com os jornalistas e comemorou a grande performance que o garantiu na sequência do torneio ao superar o italiano Matteo Berrettini.



Os dois primeiros sets foram muito melhores do que eu esperava. Quase tudo esteve a meu favor, estava batendo os golpes que precisaba. Matteo, talvez, não estivesse em seu nível habitual, mas acho também que as condições estavam um pouco a mei favor por conta do teto fechado e da umidade, que tornaram a bola e a quadra mais lenta. Senti que tinha mais tempo que o habitual para bater na bola em um jogo contra ele. Já no terceiro set, tive um pouco de sorte ao salvar setpoints e dar a volar para vencer no tiebreak. Estou muito feliz com a vitória em três sets diretos", analisou a partida.

O norueguês foi questionado sobre sua melhora de performance em torneios do Grand Slam. Este ano, Ruud alcançou a final em Roland Garros, mas acabou caindo cedo em Wimbledon (segunda rodada) e sequer disputou o Australian Open em razão de lesão.

"Acho que tive má sorte no início do ano. Quando estava na Austrália torci o tornozelo em um treinamentos dias antes do início do torneio, daí nem pude competir. Não disputar um jogo sequer em melbourne foi decepcionante, mas eu sabia que qiando cheguei em Paris, estava me sentindo muito melhor no saibro, especialmente na forma física e eu pensava: 'faltam 3 Grand Slams no anos, vamos tentar aproveitar as oportunidades'", revelou Ruud.

"Durante Roland Garros a chave virou e sinto que neste ano descobri a melhor maneira de jogar em cinco sets e saber que é muito diferente do melhor de três sets, pois se tornam rapidamente jogos longos, com muitos altos e baixos. Amadureci e aprendi a jogar melhor que ano passado", completou o norueguês.

Perguntado se está surpreso com a própria campanha em Nova York, Ruud confessou: “Honestamente, estou um pouco surpreso por ter chegado às semifinais aqui, mas acho que desenvolvi muito meu jogo de quadra dura nos últimos dois anos. Eu cresci na Noruega e jogava seis meses do ano em saibro e seis meses do ano em quadras duras cobertas por causa do clima, então não é que eu não goste de jogar em quadras duras ou que eu não sei como fazer, porque eu costumava fazer jogar no piso quando mais novo. Eu só me sinto um pouco mais confortável no saibro neste momento da minha carreira ou durante a minha carreira. Isso significa que não gosto de jogar em quadra dura ou que não posso ter bons resultados aqui", pontuou.

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