A jovem britânica Emma Raducanu, 12ª da WTA, segue lutando para encontrar um novo treinador e iniciou um trabalho com a ex-top 184ª da WTA, Jane O'Donoghue, que é próxima de sua família e trabalha acompanhando jovens pela LTA.
Ao todo, desde que venceu o US Open, Raducanu teve nada menos que 6 treinadores. Pouco após vencer o Slam nova-iorquino, Raducanu rompeu com Andrew Richardson, que a acompanhava como treinador de jovens talentos do programa da federação britânica (LTA).
Em novembro de 2021, a tenista iniciou um trabalho com o experiente alemão Torben Beltz, que levou a compatriota Angelique Kerber a três títulos do Grand Slam e ao número 1 do mundo. A parceria com Raducanu durou até abril deste ano, quando passou por um teste técnico na academia do italiano Riccardo Piatti, ex-treiandor de Maria Sharapova, Jannik Sinner, Milos Raonic, Ivan Ljubicic e entre outros, mas o projeto não deu certo.
Posteriormente, Raducanu viajou com Iain Bates, profissional da LTA, em Madri e Roma. Na sequência passou algumas semanas sob comando técnico de Louis Cayer, ex-treinador de Jamie Murray, e por fim, um tempo de treinos com Raymond Sarmiento, também da LTA.
De acordo com a BBC, o pai da tenista, Ian Raducanu, seria um perfeccionista obsessivo por detalhes, o que estaria dificultando a filha firmar trabalho com um único treinador.
O trabalho com Andrews, por exemplo, que venceu o S Open, tinha apenas um mês de meio, pois no torneio de Wimbledon anterior, Raducanu era treinada pelo experiente Nigel Sears.