Mladenovic e Garcia batem Gauff Pegula e são bicampeãs em Roland Garros

As francesas Kristina Mladenovic e Caroline Garcia fizeram a alegria do público na Philippe Chatrier ao superarem as americana Coco Gauff e Jessica Pegula na grande final de Roland Garros na chave feminina de duplas. Mladenovic chegou ao seu 4º troféu do torneio, 2º com Garcia.

Campeãs de Roland Garros juntas em 2016 e no ano seguinte protagonizaram uma série de trocas de farpas via imprensa com o fim da parceria, Garcia e Mladenovic fizeram as pazes e muito entrosadas em quadra precisaram de 1h44 para virar a partida em 2/6 6/3 6/2 contra Pegula e Gauff, que vinha do vice-campeonato em simples.

Longe de estarem entre as favoritas, as francesas encararam as 8ª favoritas e o resultado surpreendeu Garcia, que tem lutado contra lesões buscando retornar os bons resultados, em especial no circuito de simples, onde já foi 4ª da WTA.

“É definitivamente uma grande surpresa, porque em 2016 estávamos em uma situação diferente. Nós dois estávamos no top 10 em duplas. Nós éramos uma grande dupla, então as pessoas estavam esperando algo. Não foi o caso este ano”, admitiu Garcia.

A tática delas foi simples: “Você leva um dia de cada vez, apenas se concentre no presente e realmente aproveite. No tênis você tem que levar tudo o que pode, um título na WTA, é algo muito grande. Em Slams, é ainda maior. Você nunca sabe quando vai voltar (à uma final), então, realmente tem que aproveitar e tirar todo o lado positivo que puder", completou ela.

Dona de outros dois títulos de Roland Garros, 2019 e 2020, ambos ao lado da húngara Timea Babos, Mladenovic se rendeu à torcida francesa: "Hoje este ambiente, são memórias que nunca esqueceremos. É tão especial ou ainda mais especial do que antes. Viver isso junto com a Caro, falando da energia, tivemos a impressão de que era a França contra os EUA. Foi como uma partida da Billie Jean King Cup (torneio entre nações do tênis feminino). Foi incrível ver essa torcida presente para uma final hoje. Muitos arrepios e emoções, foi ainda mais do que em 2016".