Pouco após as associações dos tenistas profissionais, ATP e WTA, e a federação internacional (ITF), anunciarem a retirada de pontos de Wimbledon, o torneio emitiu um comunicado resposta reafirmando a decisão de banir tenistas russos e bielorrussos.
No comunicado, Wimbledon afirma respeitar e entender a divergência de opiniões a sua decisão, porém, como instituição britânica segue a posição de seu governo que decidiu " limitar a influência global da Rússia" e faz isso com uma resposta governamental, mas também de todos os setores da economia, que inclui os esportes e as indústrias criativas.
"Continuamos a considerar que tomamos a única decisão viável para Wimbledon como um evento esportivo de renome mundial e instituição britânica, e mantemos a decisão que tomamos", pontua o comunicado, que ainda cita a ideia de fazer com que os tenistas russos de destaque, ao menos, assinassem algum documento se posicionando contra a guerra. Para Wimbledon, fazer algo como o sugerido colocaria em risco de segurança a vida de atletas, fãs ou mesmo familiares e portanto, esteve fora de cogitação.
O mais tradicional torneio de tênis do mundo é categórico: "Continuamos relutantes em aceitar que o sucesso ou a participação em Wimbledon sejam usados para beneficiar a máquina de propaganda do regime russo, que, por meio de sua mídia estatal estreitamente controlada, tem um histórico reconhecido de usar o sucesso esportivo para apoiar uma narrativa triunfante para a Rússia".