Andy Murray protagonizou talvez a temporada de seus sonhos em 2016. O atleta foi finalista no Australian Open e em Roland Garros, venceu em Wimbledon pela segunda vez, conquistou sua segunda medalha de ouro no Rio e liderou o ranking da ATP por 43 semanas.
Porém, o jogador passou por momentos delicados e quase se aposentou devido uma lesão no quadril.
Murray chegou a abandonar as quadras, mas voltou atrás tempos depois: “Em 2019, estava pronto para me aposentar. Meu quadril estava doendo tanto que eu lutava para calçar os próprios sapatos. Mas minha última operação correu muito bem e, enquanto estava de folga, percebi como jogar tênis ainda era importante para mim. Espero que eu ainda tenha alguns bons anos à frente das quadras”.
O jogador então deixou a ideia de se aposentar de lado e voltou a jogar. Apesar de ainda ter dores na região do quadril, Murray voltou no ATP 500 do Queen’s e chegou a segunda rodada contra Matteo Berrettini sendo derrotado por duplo 6-3. Porém o britânico se mostrou satisfeito com o resultado e afirmou estar saudável para Wimbledon.
“Estou saudável para Wimbledon. Meu plano é um treino intermitente. Eu ia jogar alguns sets contra o Marin Cilic [no torneio de Queen’s], mas cancelamos por causa da chuva. A ideia é treinar um dia duro e um dia mais leve com mais detalhes. Provavelmente, agora tiro apenas um dia de folga até o início do torneio”.
Murray entrará na chave principal de simples da competição através de um convite, já que o jogador atualmente é o número 119º do ranking da ATP. E ele não pensa em jogar duplas ou duplas mistas esse ano: “Não planejei jogar em duplas mistas porque simples é o suficiente para mim. Vou manter esse objetivo nesta edição”, completou o jogador que especulou atuar ao lado de Serena Williams no evento, mas desistiu da ideia.