Depois de passar alguns dias no Brasil, o mineiro Marcelo Melo viaja neste sábado (19) de volta para a Europa. E, com ele, seguem também seu irmão e treinador, Daniel Melo, e o preparador físico Chris Bastos, que não vinham acompanhando Melo nos torneios por causa das restrições da pandemia da Covid-19.
Agora, a equipe estará reunida nas viagens novamente, para a disputa do torneio de Wimbledon, Grand Slam que será realizado entre os dias 28 deste mês e 11 de julho, em que o mineiro foi campeão em 2017, ao lado do polonês Lukasz Kubot.
Inicialmente, Melo viajaria na quinta-feira (17) e jogaria o ATP 250 de Eastbourne, na próxima semana, na grama, preparatório para Wimbledon. Mas, houve uma mudança na programação, com a decisão de ir direto para Londres, dando sequência aos treinos físicos e técnicos realizados em Belo Horizonte (MG), visando o Grand Slam.
“Optamos por seguir já para Londres, com foco em Wimbledon, dando continuidade à preparação feita em Belo Horizonte. Chegar um pouco antes, treinar, ir se adaptando para jogar esse torneio tão especial”, afirma Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis.
Melo não voltava ao Brasil desde a pré-temporada e aproveitou os dias em Belo Horizonte (MG) para recarregar as energias junto à família e treinar em quadra e fisicamente, ao lado de Daniel e Chris, para a sequência da temporada.
Time novamente reunido - Em Roland Garros, no início deste mês, Melo retomou a parceria com Kubot. Juntos, disputarão pela quarta vez Wimbledon, desde 2017 quando comemoraram o título – no ano passado o torneio não foi realizado por causa da pandemia. E, além de estar com Kubot novamente em Londres, Melo terá o apoio de Daniel e Chris.
“Marcelo viajou várias semanas sozinho. Então, eu poder ir, o Chris, preparador físico, também, a equipe toda, é muito legal, ainda mais em um torneio tão especial e com o Marcelo voltando a jogar com o Lukasz. O time novamente reunido. Isto está sendo muito bom. A expectativa é a melhor possível. Vários países não puderam nos receber por causa da Covid, tive de saltar tantas semanas, de Masters 1000, até mesmo Roland Garros. Assim, é muito bom poder ir agora”, observa Daniel.
“A sensação de viajarmos novamente é muito boa, todo o tempo juntos, nas refeições, nos treinos, na quadra, na academia. E, agora, mais do que nunca, já que haverá uma bolha. Esse período de ficar sem viajar, sem estar com o Marcelo no dia a dia, foi bastante longo em função da Covid, que dificultou muito a nossa ida. O Brasil ficou em uma lista muito difícil em termos de locomoção nos diferentes países. Mas, agora, parece que vamos retornar aos poucos e da melhor forma. Esses últimos torneios já tiveram público e a expectativa é sempre muito grande de que tudo possa ir voltando ao normal”, garante Chris.