O grego Stefanos Tsitsipas não cabe em si de tanta felicidade, depois de realizar uma das maiores viradas de sua carreira contra o alemão Alexander Zverev e se garantir na grande final de Roland Garros, onde encara o sérvio Novak Djokovic, a quem não teme.
"Significa muito. Foi uma partida difícil, cheia de emoções, de tantas fases diferentes pelas quais passei. Então, no final, foi um alívio tão grande que consegui fechá-lo da melhor maneira. Foi simplesmente exaustivo. Foi difícil lidar com todas essas coisas e colocá-las juntas, uma espécie de compromisso em algumas outras. Consegui entregar e fechar a partida quando precisei. Estou orgulhoso de mim mesmo", declarou o grego.
Questionado sobrequando esteve 0-40 abaixo no primeiro game do quinto set e como seguiu, Tsitsipas comentou: “Eu estava tentando ter uma boa relação comigo mesmo, me encorajar e seguir em frente para que algo de bom acontecesse. Eu sabia que não tinha acabado naquele momento, eu tinha mais para dar. Eu estava jogando muito melhor. Tudo que eu precisava fazer era me concentrar ”.
“Eu sou uma pessoa que luta. Eu não estava disposto a desistir ainda. Acho que fiz algumas coisas certas que funcionaram. Ainda consegui voltar ao jogo. Foi uma brisa de ar fresco, aquele primeiro game. Eu me senti vivo", admitiu Tsitsipas.
Tsitsipas ainda admitiu uma relação de amor com o torneio: “Roland Garros foi um torneio histórico. É um evento que assisto desde pequeno. É o torneio favorito do meu treinador. Eu cresci com ele. É um torneio que sempre acompanhamos, sempre assistimos. Eu estava sendo principalmente emocional por me colocar nessa posição. Eu estava meio emocionada por ele. Ele está de volta à Grécia agora, em Atenas. Tenho certeza que ele está muito orgulhoso de mim até agora".
“Estou ansioso para deixar todo o meu corpo na quadra na final. É hora de mostrar que sou capaz de jogar contra Nadal ou Djokovic, que também se deu bem algumas vezes aqui. Estou ansioso para trazer meu jogo para me desafiar a intensificá-lo”, finalizou.