Os dados da revista Sportico, apontam o mesmo que a Forbes de que a japonesa Naomi Osaka é a atleta mulher, dentre todos os esportes, que mais faturou no mundo. Osaka faturou US$ 55 milhões, cerca de R$ 292 milhões, em um ano, grande parte em patrocínios.
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Segundo a Sportico, Osaka faturou US$ 50 milhões em contratos publicitários, já que na temporada profissional de tênis ganhou US$ 5,2 milhões em premiações. Os contratos da jovem de 23 anos são em diferentes áreas de atuação, são dos materiais esportivos (Yonex e Nike) e passando pela alta costura (Louis Vuitton) e tecnologia (Google).
Osaka também tem "atacado" de empresária, tornou-se sócia do time feminino de futebol da North Carolina Courage, na liga norte-americana. A jovem também é sócia de uma marca de roupas de praia, Frankies Bikinis, lançou uma linha de produtos para cuidados com a pele (Kinlò) voltada à pele com cor, em especial, a negra. Osaka é também sócia e garota-propaganda da rede de fast-food Sweetgreen.
Ainda segundo a Sportico, Osaka só não faturou mais que o trio formado por Roger Federer, o jogador de basquete LeBron James e o golfista Tiger Woods.
A reportagem traz a fala de analistas do marketing esportivo, que aponta que o fato de Osaka ser "multirracial" (mãe japonesa e pai haitiano) e assumir isso, chama atenção das marcas em um momento de "mudanças de padrões" do mercado.
Outro ponto levantado pela reportagem é que a japonesa tomou posição e forte diante do movimento Black Lives Matters, tornou-se uma das grandes faces do movimento, e isso no passado "afastaria as marcas", mas com Naomi Osaka o movimento foi contrário.