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Del Potro afirma que sua jornada no tênis ainda não acabou

Sábado, 28 de novembro 2020 às 09:11:33 AMT

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Tênis Profissional

O tenista argentino Juan Martin del Potro, ex-top 3, afirmou em entrevista à ESPN, que ainda tem lenha para queimar no tênis. Ele vem de uma série de lesões, a última no joelho que o afasta das quadras desde junho de 2019.



"A realidade é que está me custando muito para voltar. Isso não posso ocultar. Ainda me mantenho de pé pela vontade que tenho de jogar. Venho lutando com o joelho, mas sinto que minha etapa não está finalizada, creio que minha etapa não está finalizada, creio que ainda não tenho que finalizar essa etapa", disse o campeão do US Open de 2009. 

Delpo sonha estar nos Jogos Olímpicos de 2021 em Tóquio: "Quero estar nos Jogos Olímpicos, isso mantém minha motivação. Pela maldita pandemia adiaram, mas vou seguir lutando porque creio que seria um prêmio representar a Argentina uma vez mais", seguiu.

Sobre a aposentadoria, Delpo afirma: "O limite tinha posto pela teceira vez que tive que operar o punho (2015). Finalmente não coloqueo ali. Mas vou me dar mais tempo até a Olimpíada. Amo o tênis e quero me reencontrar com todas as pessoas que me ajudaram na carreira e quero fazer dentro da quadra, não fora. É meu lugar natural".

O tenista de Tandil comentou sobre a morte de Maradona esta semana: "Ainda me custa acreditar no que aconteceu com o Diego. Caí quando vi o enterro. Sinto que não se foi, agora só penso em lembranças lindas. Agora são momentos de lembrar as anedotas e estarmos orgulhosos que seja argentino. Maradona entrou em contato comigo para ir à final da Copa Davis em 2016. Obviamente me coloquei para organizar tudo para que fosse. Sempre se comportou com muito respeito mesmo que o tênis quanto mais tranquilo melor, e com Diego era difícil. Essas coisas que ele tinha ninguém mais tinha, transmite uma força e uma energia que não recebia de outra pessoa. Cada noite, por minha conta, sem que ninguém soubesse, o via durante 10 minutos. Nessa época tinha comprado um pijama muito chamativo e baixava pelo hotel com aquele pijama (risos). Nos víamos por dez minutos, conversávamos, nos dávamos um beijo e íamos dormir. Tudo isso de forma privada porque não queria me desarmar da estrutura da equipe. Todas as conversas com Maradona me faziam super bem".


 

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